quarta-feira, 24 de junho de 2009

Jornalismo brasileiro cada vez mais imprensado! Até quando?


Jornalismo brasileiro cada vez mais imprensado! Até quando?

O Jornalismo brasileiro enfrentou dois golpes em menos de um ano contra o exercício de sua profissão. No ano de 2009, ao invés de atualizar a Lei de Imprensa, tornando-a mais democrática e responsável, com direitos e deveres justos, o Supremo Tribunal Federal (STF) preferiu acabar com ela. E o pior, até agora no Congresso Nacional, não há nenhum indício de discussão de um novo texto para normatização do exercício de nossa profissão. Se não bastasse isso, agora vem mais um golpe contra nossa categoria, acabando com a obrigatoriedade do diploma. Nobres leitores, todas estas decisões foram tomadas sem a menor consulta a categoria (jornalistas) que é composta por milhares de profissionais no Brasil. Isso é um absurdo e só restringe a atuação e a qualidade do Jornalismo brasileiro. Informação é algo tão importante quanto um marketing bem elaborado, a construção de um edifício, a operação de um doente e atuação de uma peça teatral, entre outros tantos trabalhos dignos.

Uma pergunta pertinente ao momento se faz necessária: até quando o Jornalismo brasileiro ficará cada vez mais imprensado? Posso afirmar, com certeza, a vocês leitores: nem na época da ditadura o Jornalismo brasileiro perdeu tantos direitos e deveres em tão pouco tempo. Ao contrário da ditadura, a censura dessa vez é camuflada e de forma descarada, aberta à sociedade com o errado pretexto da democracia. Que democracia é essa que não respeita o exercício profissional de um trabalhador que se preparou para exercê-lo?

Falta de (ou de mais) união na classe jornalística? Censura dos políticos que não querem diminuir o poder de fiscalização social dos jornalistas? Pressão dos donos dos diversos mídias para diminuir o custo de manutenção de seus veículos de comunicação? Inúmeras são as possíveis razões que podem ter culminado na atitude tão irresponsável e indiferente do STF. Com isso, agora está mais que na hora da classe jornalística se unir (ou se unir mais), estar mais consciente de seus direitos e deveres e lutar para que eles sejam respeitados. E isso já está ocorrendo de uma certa forma. Desde o dia 22 de junho, manifestações de estudantes e profissionais estão acontecendo em diversos estados brasileiros em protesto contra a violência da decisão do STF. Todos vão continuar com manifestações contrárias à decisão do STF.

Nos países democráticos e que levam a comunicação mais a sério, o Jornalismo está sendo valorizado e não desvalorizado, a ponto de existir até Conselho Federal de Jornalismo.

Nobres leitores, e que não são jornalistas ou estudantes de Jornalismo, vocês também precisam também estar ligados nessa situação grave que vai interferir na vida da sociedade brasileira como um todo, principalmente, a médio, longo prazos, porque o Jornalismo já está inserido no cotidiano brasileiro (e mundial). E um Jornalismo mal feito (em virtude de uma má qualificação de seus profissionais) pode trazer danos irreparáveis, como, por exemplo, a divulgação de fatos mal apurados e mal repassados, dando margem a possíveis informações incompletas, enganosas ou mentirosas; dando margem a mais injustiças sociais. Numa sociedade cada vez mais comunicativa, a qualificação de seu profissional de comunicação é mais que necessário. E Jornalismo de fato, só o bom profissional qualificado, preparado pode fazer. Afinal, será que todo mundo sabe o que é um lide, como se faz uma chamada para TV, como se prepara um trabalho de assessoria de comunicação,...?

Então, está na hora também dos cidadãos, não jornalistas, mobilizarem-se.

A hora da reafirmação do Jornalismo brasileiro, da democracia e da liberdade de expressão é agora! Lutamos muito para chegarmos até aqui! Não vamos deixar que fiquem tirando nossos direitos e deveres. Vamos lá, nobres leitores, jornalistas, estudantes de jornalismo, todos os trabalhadores, estudantes, cidadãos!

PASSEATA - Aqui, em Pernambuco, jornalistas, estudantes, professores de Jornalismo, sindicatos e entidades sociais vão estar juntos, no dia 26 de junho, sexta-feira, em passeata prelo Centro do Recife em direção ao Tribunal Regional Federal (TRF), para protestar contra a decisão do STF que extinguiu a obrigatoriedade da formação superior (diploma) em Jornalismo para o exercício profissional. A concentração começa as 15h, na Praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista, diante da sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (SinjoPE), com saída às 16h em direção à sede do TRF, no Cais do Apolo. Antes disso, haverá uma parada diante da sede do TJPE, na Rua do Imperador, quando haverá um ato simbólico em defesa da categoria dos jornalistas.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) em 24.06.2009 - não sou sindicalista, mas continuo cidadão e apoio e vou à mobilização.


Uma reflexão a Rubens Barrichello


Uma reflexão a Rubens Barrichello

A temporada de 2009 da Fórmula 1 está mostrando uma característica cada vez mais presente no piloto brasileiro, Rubens Barrichello, mais chamado de Rubinho: reclamações demais, o popular choro. Gosto do Rubinho e o considero um grande piloto (não só eu, como muitos jornalistas especializados mundo afora), mas ele está ficando chato. Rubinho chora muito! E já está na hora dele ser humilde e assumir os erros. A responsabilidade principal de seu resultado é dele mesmo. Até agora (24.06.2009) o momento mais polêmico (para não dizer espalhafatoso) de Barrichello no ano, aconteceu no GP de Sakhir, Bahrein, 4ª prova do mundial, no dia 26 de abril. Disputando posição com Nélson Ângelo Piquet (Nelsinho), ele simplesmente reclamou (durante a corrida e, depois, em entrevistas) do compatriota querendo que Piquet abrisse para ele passar. Um absurdo, afinal de contas ambos estavam disputando posição e Nelsinho não era retardatário. Estava em jogo o trabalho de cada um ali e cada um que lutasse por fazer o seu da melhor forma. O que Nelsinho fez foi defender o seu “ganha pão”. Se não mostrasse trabalho, provavelmente seria demitido nessa corrida. Ponto para Nelsinho! A melhor corrida que ele fez no ano, até o presente momento! Além da disputa de posição, Rubinho novamente pisou na bola defendendo a opção de suas paradas nos boxes (quem dá a palavra final de quantas paradas devem ser feitas durante um Grande Prêmio é sempre o piloto). Na ocasião o piloto brasileiro fez três paradas, mesmo estando mais rápido que os demais pilotos a sua frente, depois que ele fez a 2ª parada. Com certeza, em situação normal, não havendo atropelos, se Barrichello tivesse feito apenas duas paradas ele teria chegado ao pódio (entre os três primeiros colocados). Com três paradas, o piloto da Brawn GP terminou a corrida apenas na 5ª posição.
A história que eu acabei de contar a vocês é apenas um exemplo de como Rubinho está precisando se valorizar mais e não achar que a responsabilidade de seus resultados é do outro ou dos outros. Por favor, Rubinho, repito és um grande piloto! Mas precisas reconhecer seus erros e suas limitações. Todos nós temos! Quem mais vai ganhar com isso é você! Não precisa você conseguir ser campeão de Fórmula 1 para ser um vitorioso. Pela pessoa legal, pelo grande profissional e por tudo que você já conquistou, és um vencedor sem a menor dúvida!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 27.04.2009 (atualizado em 24.06.2009)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Justiça proíbe bebidas alcoólicas em estádios de Pernambuco


Justiça proíbe bebidas alcoólicas em estádios de Pernambuco

Sei que esse assunto já passou, mas acho importante fazer essa reflexão para tentar contribuir com a melhoria do marketing da Federação Pernambucana de Futebol para com o futebol de Pernambuco. Sou totalmente a favor da proibição de venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol. O que o sr. Carlos Alberto Oliveira tentou fazer com o futebol de Pernambuco no campeonato deste ano (2009), atrelando o mesmo à liberação de cerveja nos estádios, é de uma irresponsabilidade descomunal. A violência certamente iria aumentar! Até um leigo sabe que bebida alcoólica e violência combinam! Apesar de concordar com o modelo de marketing, de associar o Campeonato a um patrocinador, discordo totalmente do tipo de marketing que foi proposto. Atrelar o nome de um campeonato ao de uma cerveja é, no mínimo, fazer com que o campeonato perca credibilidade junto à opinião pública e à sociedade, principalmente, na questão da prevenção contra a violência. Acho importante ganhar dinheiro. Mas ganhar dinheiro a qualquer custo, sem pensar na sociedade, é ERRADÍSSIMO! Quando existem patrocínio e responsabilidade social, todos ganham: os clubes e até a própria federação, aumentando sua credibilidade e, conseqüentemente, atraindo mais investidores (patrocinadores). Sei da boa intenção, mas o sr. Carlos Alberto Oliveira poderia usar uma alternativa junto a Ambev (Imbev) e ter procurado o patrocínio do seu refrigente (Antártica), por exemplo, que faz muito sucesso no país concorrendo com o americano (Coca-Cola), para que ele fosse o único refrigerante que pudesse ser vendido nos estádios, aumentando, conseqüentemente, as vendas da marca. Parabéns ao Juiz pela decisão contrária a venda de bebidas alcoólicas nos estádios e ao governador Eduardo Campos por apóia-la! Agora: É PRECISO MAIS FISCALIZAÇÃO DAS AUTORIDADES E MAIS RIGOR AOS QUE INFRIGIREM À DECISÃO! Melhor seria se a decisão final do impasse proibisse venda de bebidas alcoólicas numa área considerável próxima ao local do jogo, como previa inicialmente uma proposta de um parlamentar estadual. Outra questão que poderia ter sido revista é que, mesmo com a proibição das vendas de bebidas alcoólicas, a publicidade nos estádios da cerveja (no caso, Brahma Fresh) foi permitida, incentivando o público a consumir este produto, uma vez que a sua propaganda motiva a sua aquisição, mesmo que de forma inconsciente. Afinal de contas, a intenção não é proibir o consumo de bebida alcoólica dentro dos estádios de futebol e incutir a verdadeira idéia de que bebida alcoólica aumenta a violência e os acidentes e não combina com torcida? Então por que fazer marketing do produto dentro dos estádios motivando o público a beberem? Sinceramente não entendi e para mim foi uma forma de diminuir ou tornar menos impactante ou buscar alternativa a decisão judicial. Um absurdo!

Em tempo, só um lembrete, entre tantos que existem: DINHEIRO A TODO CUSTO É SER POUCO INTELIGENTE! A FÓRMULA 1 JÁ ESTÁ ABOLINDO PRODUTOS DE CONSUMO NOCIVOS À SAÚDE QUE SÃO ATRELADOS AO ESPORTE! A CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL TAMBÉM É UM GRANDE EXEMPLO DE QUE DINHEIRO E IRRESPONSABILIDADE SOCIAL NÃO COMBINAM! Recentemente, a Fifa liberou a venda de bebidas alcoólicas em jogos de Copa do Mundo. Coincidentemente depois que fez um contrato milionário com uma cervejaria. Lamentável! Um retrocesso com certeza!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 17.01.2009 (atualizado em 16.06.2009)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Uma história para o Dia dos Namorados: Sai do Trono ou Não Sai?


Uma história para o Dia dos Namorados: Sai do Trono ou Não Sai?

Uma matéria do jornalista Tiago Jokura na revista Mundo Estranho (da Editora Abril) de agosto de 2008 foi no mínimo curiosa e acho que pode servir de exemplo de como são vivenciados alguns relacionamentos amorosos mundo afora. No Dia dos Namorados, está aí uma história interessante e, até certo ponto, engraçada.

Os motivos são desconhecidos, mas certo dia uma americana de 35 anos – que não teve o nome revelado nos jornais por razões óbvias – surtou e decidiu que não iria mais sair, acreditem, da privada da casa do namorado, no Kansas. O que podia ser só um chilique virou algo dramático (e põe drama nisso – rssssss) e surreal: vestida com uma camiseta e com as calças arriadas, a mulher passou, pasmem, dois anos sentada no trono!

O namorado que alimentava a rainha (rssss), digo companheira, afirmou que ela se recusava a receber ajuda. Quando finalmente o cara resolveu acionar uma equipe de resgate, a amada já estava havia tanto tempo na mesma posição que a pele dela grudou no assento, que só foi removido da mulher no hospital.

Isso é que é amor (rsssssss)! Até na privada os pensamentos voam (rsssss)! Assim o Ministério da Saúde adverte: amor demais dói demais (rsssss)!

E na opinião de vocês, leitores, qual seria o motivo da atitude dessa moça?

Amor em excesso? Ciúmes? Presente de aniversário? Ou apenas uma prova de amor?

Texto comentado de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444), em 12.06.2009, baseado na reportagem do jornalista Tiago Jokura, da Revista Mundo Estranho (Editora Abril), edição de agosto de 2008

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Liberação do Estádio dos Aflitos: Justiça com Injustiça!


Foto do site: www.timbunet.com.br

Liberação do Estádio dos Aflitos: Justiça com Injustiça!

Aconteceu no final do primeiro semestre de 2008, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), entidade máxima que discute e define as legalidades do esporte no Brasil, deu uma mancada daquelas. Para muitos, mais um fato polêmico envolvendo a entidade. O prejudicado na ocasião, foi o time do futebol pernambucano, Clube Náutico Capibaribe, e quase sobra para o Sport Clube Recife – também do estado – na final da Copa do Brasil também daquele ano (2008). O Náutico jogou com o Botafogo do Rio de Janeiro no Estádio dos Aflitos, sua sede, pelo Campeonato Brasileiro. Houve uma confusão e, simplesmente, o Estádio dos Aflitos ficou impedido de receber os jogos do Campeonato até o Náutico ser julgado. Depois de mais de duas semanas, o alvirrubro pernambucano foi absolvido. Mas o estrago já tinha acontecido, afinal de contas, na prática o clube foi penalizado sem ter o direito de defesa. Ou seja, a justiça fez-se com injustiça, uma vez que o clube pernambucano acabou sendo inocentado depois de levar a penalidade. Infelizmente casos como este, estão cada vez mais freqüentes em nossa sociedade, não só na área esportiva como nas diversas outras áreas. Gente que é julgada antes mesmo de sua defesa. É algo para se refletir.

Mas, voltando ao que aconteceu com o Náutico, só para relembrar a história: num jogo válido pelo Campeonato Brasileiro de Futebol da Série A (1ª Divisão), o jogador (zagueiro) do Botafogo, André Luís, foi expulso; recusou-se a sair de campo; reagiu ao solicitado pedido de ajuda policial; jogou objeto na torcida (atingindo, inclusive, um senhor de idade); e ofendeu autoridade policial ao não conseguir entrar nos vestiários da forma que ele queria – a pulso – porque o local fica normalmente trancado durante a realização do jogo para evitar invasão ou confronto de diretorias e seguranças dos clubes envolvidos e policiais. Segundo a Federação Pernambucana de Futebol, responsável pela administração da partida de futebol, durante os jogos no Estado, este é um procedimento legal. Resultado dessa confusão: terminou o jogador tendo que sair por um espaço no meio da torcida. Durante a saída de André Luiz, o presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, tentou interferir na ação policial, segundo ele, para “defender” o jogador da “agressão” que o mesmo estava sofrendo. Na verdade, a interferência do dirigente foi violenta. Ele partiu para cima dos policiais que tiveram que o conter, o detendo também. No final, André Luiz foi penalizado e Bebeto vai responder judicialmente por desacato a autoridade.

Tudo isso ocorreu sem em nenhum momento haver participação dos jogadores, da torcida e do Clube Náutico Capibaribe no acontecimento. A única participação alvirrubra foram os gritos da torcida. Mas não houve invasão de campo; ninguém jogou objetos das arquibancadas para o gramado; não aconteceu pancadaria entre os jogadores nem entre os torcedores nem dirigentes das equipes de futebol que estavam jogando. Sendo assim, não fazia sentido o Náutico ser penalizado. Nada justifica. Não foi ele que arrumou a confusão, mas sim, o jogador e o dirigente do Botafogo.

A história terminou com o Náutico absolvido. Mesmo assim, por conta da demora do julgamento, em virtude da aquisição de provas, o clube pernambucano deixou de jogar, na época, acreditem três vezes em seu campo (Estádio dos Aflitos). Ou seja, na prática foi uma punição. Por tudo que foi exposto duas ficaram no ar: Por quê em nosso País, muitas vezes, a justiça se faz com injustiça ou de forma bastante atrasada? Até quando a sociedade brasileira ficará “refém” da falta de critérios uniformes, do excesso de burocracia, da pouca estrutura e de possíveis “influências externas” na justiça do Brasil, inclusive na desportista?

BEBETO DE FREITAS - E eu vou contar uma coisa a vocês, caros leitores, eu me surpreendi com a atitude de Bebeto de Freitas, pois o considero um senhor correto. Bebeto de Freitas já foi técnico de seleções de vôlei como as do Brasil e da Itália e sempre me pareceu ser um cara equilibrado. Nos debates de mesas redonda que já o vi participar, o dirigente sempre se mostrou um cara consciente e crítico da realidade do futebol brasileiro, dando, em várias oportunidades, opiniões bastante pertinentes, consistentes para a melhoria deste esporte no País. Como diz o ditado: “nada como um dia após o outro”.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 27.07.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Temporada Junina do Recife em 2008: a Melhor de Todos os Tempos!


Foto do site da Prefeitura do Recife: www.saojoaodorecife.com.br

Temporada Junina do Recife em 2008: a Melhor de Todos os Tempos!

Sem bairrismo, mas com o realismo de quem acredita numa sociedade melhor em todos os sentidos, a temporada junina (o popular São João) do Recife em 2008 foi disparada a melhor que eu já presenciei na cidade! Entre os dias 05 e 29 de junho de 2008, a “Veneza Brasileira” se transformou num imenso arraial para todas as idades, gostos e moradias. As propostas da descentralização cultural e da multiculturalidade mostraram que vieram para ficar. Muitos artistas e quadrilhas juninas se apresentaram nos mais diversos pontos espalhados por toda cidade. A proposta de multicuturalidade que está dando certo desde o primeiro governo de João Paulo, através do carnaval, estendeu-se também para a temporada junina, possibilitando o acesso gratuito (na verdade, o acesso justo, pois o dinheiro investido vem dos tributos que cada um de nós pagamos, mas que outros governos repassavam menos para este tipo de conhecimento) de todos a cultura e as suas mais variadas ramificações. É a verdadeira inclusão cultural posta em prática! Resultado: um São João 2008 bastante eclético e diversificado!

Como diz a turma do Rappa, “Valeu a Pena” demais desfrutar, em todos os cantos da cidade, dos acordes dos mais variados artistas, como: Dominguinhos, Nando Cordel, Território Nordestino, Petrúcio Amorim, Maciel Melo, Cristina Amaral, Geraldinho Lins, Ivan Feraz, Israel Filho, Lampiões e Maria Bonita, Santanna, Silvério Pessoa, Poeta Pedro Américo, Trio Independente, Tri Xodó, Coco Bongar, Zé Bicudo, Gabriel Sá, Mazinho do Arcoverde, Trio Xamego Bom, Orquestra Sanfônica de Santa Cruz do Capibaribe, Agostinho do Forró, Meninos do Coqueiro, Aurinha do Coco, João Limoeiro, Bellas Marias, Forró Quentinho, Projeto Confraria do Forró, Poeta Antônio Marinho, Trio Xodó Maior, Os Maias, Nilton do Baião, Selma do Coco, Arlindo dos 8 Baixos, Genival Lacerda, Irah Caldeira, Nádia Maia, Quinteto Violado, Banda de Pau e Corda, Trio Nordestino, Josildo Sá, Chiquinha Gonzaga, Genaro com Walkíria, Cascabulho, Isaac Sete Cordas, Cezinha do Acordeon, Flávio José, Flávio Leandro, Sanfonéia, Assissão, Lia de Itamaracá, Beto Hortis, Geraldo Maia, Rogério Rangel, entre outros, inclusive todos que participaram das inúmeras e tradicionais quadrilhas juninas. Parabéns! Emocionante!

Porém, nobres leitores, claro que as idéias não são perfeitas, mas a proposta de multiculturalidade é mais que justa, pois, como escrevi acima, todos nós pagamos impostos, desde o mais rico ao mais pobre, materialmente falando. Ou seja, todos nós somos iguais, não só perante a Deus, mas também em importância para a sociedade. Sem cada um de nós certamente não cresceríamos em algum momento ou em várias situações. É justo todos nós termos acesso a cultura e merecemos usufruir daquilo que pagamos em cada imposto, inclusive em outras questões como saúde e educação que já vem melhorando muito na cidade ao longo dos anos. O mais interessante neste período junino é que, apesar de ser praticamente um mês de festa, proporcionalmente, não há muita violência, comparados a outros períodos festivos do ano.

Neste ano de 2009, a temporada junina em Recife também promete, com uma programação, na minha opinião, bem mais regional. Mais informações sobre o São João na capital pernambucana, através dos sites da Agenda Cultural do Recife (www.recife.pe.gov.br/agendacultural) e do São João do Recife (http://www.saojoaodorecife.com.br/). Ótimo arrasta-pé para todos!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 27.07.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Hospital de Câncer de Pernambuco precisa de ajuda!


Hospital de Câncer de Pernambuco precisa de ajuda!

Com o objetivo de atender ainda mais pessoas, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) está fazendo uma campanha para receber diversos tipos de doações. Atualmente são tratadas no HCP mais de 800 pessoas. Este número pode aumentar se cada um de nós ajudarmos. Não vamos ficar só esperando atitudes das autoridades para melhorar esta realidade. Para mais informações sobre a campanha de doação é só ligar para (81) 3412.2803. Cada doação pode salvar mais vidas. Participem!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 04.06.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Blues de Primavera


Blues de Primavera

Uma obra poética que reúne diversas formas de construção de texto; desperta para os mais variados tipos de sons; e mostra o encanto da natureza de uma maneira geral, seja ela humana ou animal. Assim é o livro “Blues de Primavera”, do escritor pernambucano, Geraldo D’Almeida Alves. Tem dois textos que destaco: um é o poema “Seios”, cuja forma (literalmente), segundo o autor, foi intencionalmente de uma mulher despida; e o outro escrito é o “Natureza”, que faz uma crítica sobre a crise ambiental provocada pelo homem e descreve, mesmo romanticamente, como seria um ecossistema natural, equilibrado e ideal, para assim, provocar uma maior reflexão sobre o assunto. Muito legal o livro de poesias de Geraldo D’Almeida Alves! Para entrar em contato com o autor, o seu telefone (81) 8822.1392 e o seu e-mail: filosofoalves@hotmail.com .

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 04.06.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Disque-Denúncia Contra a Violência Sexual Infantil em Pernambuco


Disque-Denúncia Contra a Violência Sexual Infantil em Pernambuco

O cidadão pernambucano tem um meio pacífico, legal e eficaz para lutar Contra a Violência Sexual Infantil no Estado: é o Disque-denúncia. Os telefones do Disque-denúncia (no Estado de Pernambuco - PE) Contra a Violência Sexual Infantil (Crimes de Exploração Sexual Infantil) são o (81) 2101.3200 (Recife-PE) e o (87) 3861.6864 (Petrolina-PE). Já o Disque-Denúncia Contra a Violência Sexual Infantil para todo País (Brasil) é o telefone 100. O cidadão pernambucano ainda tem o Disque-Denúncia para outros tipos de crime, cujo número é o (81) 3421.9595. Cada cidadão pode fazer sua parte para diminuir a violência infantil e outros tipos de crime no Estado. Vale a pena participar, denunciando!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 04.06.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Reflexo de um Espelho


Reflexo de um Espelho

Amor e amizade são fundamentais na vida do ser humano. Pensando assim, a poetisa pernambucana, Fernanda Jardim, através do livro “Reflexo de um Espelho”, lançado em 2008, fez uma obra literária maravilhosa com vários poemas sobre estes dois sentimentos bastante próximos, praticamente um reflexo do outro. Destaco os textos “Andanças”, “Olhos de Águia”, “Você”, “Saudades” e “Amigo”. Apesar de ter apenas 33 anos, este já é o 3º (terceiro) livro de Fernanda Jardim. Para saber mais informações do livro “Reflexo de um Espelho”, inclusive de como adquiri-lo, é só entrar em contato com a própria Fernanda Jardim pelos telefones (81) 9287.7882 ou (81) 3339.4127. Ou também através de seu e-mail: jardim2717@hotmail.com . A leitura deste livro vale realmente a pena!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 04.06.2008 (atualizado em 11.06.2009)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Choro da Cidadania!


Foto copiada do site pe30graus da Rede Globo – mais precisamente da Rede Globo Nordeste – (www.pe360graus.com)

Choro da Cidadania!

Amigos leitores, eu estou escrevendo este texto direto, sem parágrafo, porque acho que o assunto que vou tratar será melhor de ser entendido sem o mesmo. Pois bem, eu não entendo muito de legislação trabalhista nem bastante de questões contratuais, mas o caso do jogador de futebol Romerito que atuou pelo Sport Clube Recife, entre o primeiro semestre de 2007 e o primeiro de 2008, é no mínimo para a gente fazer uma reflexão sobre a situação contratual do emprego hoje em dia, especialmente, nos gramados. Romerito foi o destaque do rubro-negro no último Campeonato Pernambucano, inclusive levando o troféu de Craque do Campeonato Pernambucano de 2008 (Troféu Lance Final, prêmio da Rede Globo Nordeste concedido ao melhor atleta dos gramados). O jogador tinha até então contrato com o Goiás até o final de 2008. O Sport o contratou por empréstimo até o dia 30 de maio. Como o empréstimo dele terminou e o Goiás precisava de reforços de qualidade, o time goiano o chamou de volta e não quis saber de renovar ou alongar o empréstimo do jogador. Até aí, tudo bem! É um direito legítimo do Goiás. Porém, o jogador não queria voltar para o clube goiano e desejava continuar trabalhando na Ilha do Retiro (sede do Sport). Aí eu pergunto: Será que é justo você ser obrigado a trabalhar onde não queres? Não seria mais prudente e inteligente o clube goiano aceitar a renovação de empréstimo uma vez que um profissional desmotivado não renderia tanto (mesmo inconscientemente, já que, no fundo, a cabeça dele estaria em outro clube) e possibilitaria possível(eis) prejuízo(s)? São algumas reflexões a se fazer ou que deveriam se fazer. Se o Goiás renovasse o empréstimo não perderia dinheiro nem teria possibilidade de ter um jogador desmotivado no grupo, apesar de todo e verdadeiro profissionalismo de Romerito. Isso, lógico, é uma observação pessoal! Apesar de todas as reflexões sobre democracia e se ela é realmente aplicada em sua totalidade, no Brasil, oficialmente vivemos numa sociedade democrática que tem que se respeitar os contratos justamente para que ela se torne cada vez mais justa e para que seus habitantes se sintam mais cidadãos. E democracia é princípio motivador da cidadania! Isso é fato. Porém, alguns dos princípios do trabalho são que em ambas as partes (empregado e empregador) existam harmonia e vontade de desenvolver a atividade. No futebol, principalmente, parece que a democracia é posta de lado, mesmo com a Lei Pelé. O jogador, por contrato, é preso (direitos federativos) ora aos empresários ora aos clubes. Estes, por exemplo, se não quiserem emprestar o jogador não fazem o negócio, mesmo contra a vontade do jogador. Já o inverso quase impossível de acontecer. A palavra final é sempre dos clubes ou empresários. Não ocorre democracia nem na forma de pensar. O jogador, por muitas vezes, é taxado de ignorante e sem consciência social, não só pela origem de realidade desfavorável e humilde da maioria, como também do pensamento retrógrado de que o atleta só tem que pensar em jogar futebol. A Fifa, por exemplo, já proibiu manifestação de pensamento em campo. Por tudo isso: é justa a saída de Romerito do Sport, mesmo sendo legal a requisição do atleta pelo Goiás? Qual seria a solução para que novas situações como essa não acontecesse? O Sport errou em não ter procurado aumentar o período do contrato de Romerito no início de 2008? Nesta última questão, eu não tenho dúvida: o Sport errou feio. Se o “Leão” tivesse sido mais prudente Romerito permaneceria na “Ilha” por mais tempo. O Goiás também foi errado por agir de forma autoritária (num país democrático), apesar de legal, por não respeitar à vontade cidadã de Romerito de continuar trabalhando no Sport, no ambiente que o atleta deseja.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 31.05.2008 (atualizado em 09.06.2009)

Disque-Dengue de graça!


Disque-Dengue de graça!

Preocupado com a doença, o Governo do Estado de Pernambuco, através de sua Secretaria de Saúde, disponibilizou gratuitamente para a população pernambucana, o Disque-Dengue: 0800.2815656. Neste telefone, o cidadão terá informações sobre como prevenir a doença. Além disso, ele poderá fazer denúncias sobre focos de dengue que ele tenha conhecimento. Sem falar dos outros serviços oferecidos pelo Disque-Dengue. Apesar de ser um telefone estadual, as dúvidas sobre a doença poderão ser tiradas por qualquer pessoa (afinal de contas é um 0800 e pega em qualquer parte do País) pois é um assunto comum a todos. Então, participem!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 26.05.2008 (atualizado em 09.06.2009)

domingo, 7 de junho de 2009

Central de Transplantes de Medula Óssea: ótima iniciativa para cidadania!


Central de Transplantes de Medula Óssea: ótima iniciativa para cidadania!

Os cidadãos pernambucanos que desejam informações sobre transplante de medula óssea ganharam uma ajuda e tanto. Trata-se da Central de Transplantes de Medula Óssea (0800.2812185), que nada mais é que um telefone gratuito de consulta sobre o assunto. Neste telefone, a pessoa poderá saber as mais diversas informações sobre transplante de medula óssea, como: os critérios para se tornar doador de medula; onde se cadastrar para doar a substância; quem tem a medula compatível para o transplante; entre outras. Outra característica importante desta central é a interação com as outras estações telefônicas estaduais de medula óssea, propiciando um cadastro nacional de doador e receptor da substância, facilitando, assim, um transplante mais rápido e eficaz. Porém, vale lembrar que, para ser doador ou receptor de medula, o cidadão pernambucano terá que se cadastrar nos laboratórios indicados pela central de transplante. Atualmente, dois laboratórios fazem o cadastro e recebem a doação. São estes, o Hemope, ao lado do Hospital da Restauração, no bairro do Derby; e o HLA, ao lado do Consulado Americano, no bairro da Boa Vista. Todos eles ficam localizados na cidade de Recife. Seguindo as devidas orientações médicas nestes locais, doar medula é fácil, rápido e, principalmente, seguro! Com apenas um gesto, muitas vidas podem ser salvas e melhoradas também! Vale a pena ser um doador!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 26.05.2008 (atualizado em 07.06.2009)

IDEAL


IDEAL
(Eduardo Maia – 20/03/2001- poesia já registrada. Cuidado com a cópia ilegal!)

Ideal,
Próximo do real,
Longe do final,
Qual é o ideal?

Lutarmos por uma sociedade mais justa,
Buscarmos as nossas felicidade,
Paixão, amizade, identidade.
Qual é o ideal?

Quem vem primeiro?
Quem vai ajudar um ao outro?
É nos amar para depois amar o próximo?
Ou amar o próximo para depois nos amar?

Será que podemos,
Ao mesmo tempo,
Sermos felizes e fazermos as pessoas felizes?
Sim, podemos!
Qual é o ideal e o nosso ideal?
E por que não corremos atrás dele?

Texto postado por Eduardo Maia no dia 07.06.2009