sexta-feira, 16 de outubro de 2009

COBRANÇA de TARIFA de EMISSÃO de boleto bancário é ILEGAL!






(clique na imagem para ver os quadros em tamanho maior)

COBRANÇA de TARIFA de EMISSÃO de boleto bancário é ILEGAL!

Incrível, nobres leitores e consumidores, mas o desrespeito continua! Sabe aquela tarifa extra que acompanha algumas de nossas guias de pagamento de várias instituições financeiras, especialmente, de bancos e de cartões de crédito? Pois, bem, ela é ILEGAL, conforme determinação do Banco Central do Brasil (resolução 3693/09) e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) e, lamentavelmente, continua sendo cobrada por várias instituições financeiras. Nos últimos 12 meses vários veículos de comunicação têm dado destaque especial ao assunto e vêm chamando atenção da sociedade para esta cobrança abusiva.

As tarifas abusivas podem chegar, de acordo com uma reportagem mostrada no dia 07 de julho de 2009 pelo jornal Diário de Pernambuco, um dos mais respeitados do Brasil, aos incríveis R$ 4,50. Parece pouco, não é? Mas, na realidade, é muito caro. Se algum de nós fizer um parcelamento de um automóvel popular, por exemplo, em 70 meses, ao final do seu pagamento, só de tarifa de emissão de boleto, haverá o pagamento de quase uma parcela. Eu, por exemplo, já paguei quase R$ 200,00 só de taxa de emissão em, aproximadamente, dois anos de consumo.

Na reportagem do Diário de Pernambuco, Cleide Torres, atual diretora do Procon do Recife, recomenda que o consumidor fique bem atento aos valores dos carnês, boletos e “desejados” cartões gratuitos (cada vez mais oferecidos no comércio: desde lojas a supermercados). “Mesmo que esteja previsto no contrato (ou seja, que o cidadão tenha concordado com o pagamento extra), a cobrança é abusiva porque a despesa da emissão do carnê é do fornecedor. Se houver o pagamento, o consumidor tem direito ao ressarcimento em dobro”, alerta. Cleide Torres também orienta a quitação da fatura com valor excedente para evitar a inadimplência e depois que seja reivindicada a devolução do dinheiro.

Complementando o alerta feito pela diretora do Procon do Recife, muitas vezes se aceita a cobrança indevida porque o consumidor acredita, até por desinformação (uma vez que se tem confiança numa negociação regulamentada), que ela (a cobrança) seja legal. Sendo a cobrança, incorreta, ilegítima, ilegal, o consumidor tem o direito de buscar o ressarcimento, mesmo tendo assinado dando autorização da taxação abusiva.

E por que não se busca o ressarcimento ou pouco se busca?

Na minha opinião, por vários motivos: ritmo de vida intenso da sociedade; morosidade da justiça (as audiências de instrução – com decisão do juiz – estão sendo marcadas pelo Juizado do Rosarinho, em Recife, para 2011); e, principalmente, desinformação. A maioria das pessoas não sabe que a tarifa é abusiva e, consequentemente, deixa pra lá. Com isso, existem poucos (de um enorme universo) processos para restituição da cobrança abusiva. Sendo assim, as instituições financeiras continuam “empurrando goela abaixo” a taxação indevida para, principalmente, os consumidores desinformados, que são a maioria da população. Lamentável!!!

POSSÍVEL SOLUÇÃO – Quanto mais gente requerer o que já foi pago de tarifa de emissão de fatura em órgãos sociais, como Procon e Juizados Cíveis, vários ganhos judiciais possivelmente acontecerão e, provavelmente, a tarifa de emissão do boleto se extinguirá. Teve uma financeira neste ano (2009), por exemplo, que já extinguiu a cobrança da tarifa irregular de seu boleto de pagamento. O QUE NÃO SE PODE É, MUITAS VEZES, CONTINUAR ACEITANDO ESTE ATO ABUSIVO E ILEGAL DE VÁRIAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS!

AS DIVERSAS FORMAS DE SE COBRAR A TAXA – Para tentar não se enquadrar na determinação federal, algumas instituições financeiras mudam o nome da cobrança abusiva. Ao invés de estar escrito taxa de emissão de boleto ou fatura, coloca-se taxa de processamento, tarifa de manutenção de conta e, até, custo de manutenção. Na prática tudo é a mesma coisa.

O QUE DIZ A LEI? (Fonte: Banco Central/DPDC)

Resolução nº. 3693 do Banco Central do Brasil – “A cobrança de tarifas pela prestação de serviços por parte das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil deve estar prevista no contrato firmado entre a instituição e o cliente, ou ter sido o respectivo serviço previamente autorizado ou solicitado pelo cliente ou pelo usuário”.

Porém, a Nota Técnica nº. 177 do DPDC diz o seguinte:

- “... É abusivo o repasse de tarifa bancária de despesas de envio de boleto de cobrança, quando igual direito não for assegurado ao consumidor, nos termos do art. 51, XII, do CDC, in verbis:

Art. 51- São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

XII – obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor”.

- “... A obrigação do consumidor é a de pagar a dívida principal, e não de criar mecanismos para gerenciar a forma de cobrança do pagamento. Não pode o fornecedor reverter para o pólo mais fraco da relação os custos de tal cobrança”.

- Em suma, os custos com a atividade desenvolvida deve mesmo recair sobre o fornecedor, que aufere lucros com a mesma, e não sobre o consumidor, parte vulnerável e, muitas vezes, hipossuficiente”.


Texto baseado na reportagem da editoria de Economia do Diário de Pernambuco, mostrada no dia 07 de junho de 2009; e ADAPTADO, ATUALIZADO E COMENTADO para o blog por Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 29.09.2009 (complementado em 21.10.2009)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Lista das EMPRESAS QUE NÃO RESPEITAM o consumidor



(clique na imagem para ver os nomes em tamanho maior)

Lista das EMPRESAS QUE NÃO RESPEITAM o consumidor

No dia 13 de outubro de 2009, a Rede Globo Nordeste, através do NETV 2ª Edição, e o site PE 360 Graus (http://www.pe360graus.com/), ambos da Rede Globo, mostrou uma informação importantíssima para o consumidor pernambucano. De acordo com os mídias, o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor divulga mensalmente os nomes das empresas que tem mais reclamações nos Procons de todo país. A consulta pode ser feita por estado. A lista nacional de 2008 poderá ser vista no site (http://www.pe360graus.com/), através deste link (http://pe360graus.globo.com/noticias/cidades/direitos-do-consumidor/2009/10/13/NWS,500165,4,65,NOTICIAS,766-PROCON-ALERTA-CONSUMIDORES-SOBRE-LISTA-EMPRESAS-MAIOR-NUMERO-QUEIXAS.aspx), ou clicando na foto acima para ter uma maior visibilidade. Já a lista estadual (não dá para colocar no blog porque é muito extensa), de setembro de 2008 a agosto de 2009, está no seguinte endereço: http://www.procon.pe.gov.br/. Em Pernambuco, lideram o ranking empresas e lojas de eletrodomésticos bastante conhecidas, de aparelhos celulares e operadoras de telefonia.

Ainda conforme os mídias globais nordestinos, o Procon-PE recomenda que os consumidores devem, antes de adquirir qualquer produto ou serviço, conhecer o cadastro das empresas mais reclamadas. O órgão observa que grande parte das empresas apontadas pelos consumidores vem figurando constantemente o ranking de reclamações.

Tanto a lista nacional como a estadual servem de base para o consumidor ter uma ideia do que e de quem está comprando. Vale a pena conferir e ficar de olho para escolher a empresa e o produto que se vai consumir!

Também vale a pena procurar informações em Procons de cidades porque muitas denúncias estão sendo feitas nestes órgãos também. Algumas cidades têm seu próprio Procon. Empresas como, por exemplo, determinada rede de lojas de eletrodomésticos, bastante famosa em Pernambuco, não aparece na lista nacional nem muito na lista estadual. Porém, posso garantir a vocês, leitores, através de fontes confiáveis, que esta rede de lojas, por exemplo, é uma das que mais recebem reclamações no Procon de Recife. Por uma questão de prevenção judicial, eu não poderei expor o nome da loja. Os telefones do Procon da capital pernambucana são: 0800.281.1311 ou (81) 3232.1460.

Texto baseado na reportagem do NETV e no texto do PE 360 Graus (http://www.pe360graus.com/); e ADAPTADO, ATUALIZADO E COMENTADO para o blog por Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 13.10.2009 e 14.10.2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Últimos dias do Antigo Colégio Marista da Boa Vista


Últimos dias do Antigo Colégio Marista da Boa Vista

Últimos dias antes do antigo Colégio Marista da Avenida Conde da Boa Vista, em Recife, ter mais de 90 % de sua área desmantelada para dar lugar a uma rede varejista. Lamentável! Vale a pena refletir, principalmente, sobre a falta de sustentação e valorização das edificações históricas de muitas cidades do Brasil. O antigo Colégio Marista da Conde da Boa Vista tinha mais de 70 anos.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 29.09.2009

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Site para ex- alunos do antigo Marista da Conde da Boa Vista



Site para ex- alunos do antigo Marista da Conde da Boa Vista

Ex-alunos do antigo Colégio Marista da Avenida Conde da Boa Vista, bairro da Boa Vista, em Recife, Pernambuco, terão em breve um site. Os objetivos do espaço virtual, de acordo com o idealizador do projeto, o web design pernambucano e ex-aluno, Gabriel Diniz, são os seguintes: relembrar momentos marcantes da entidade educacional; reencontrar, encontrar e continuar se comunicando com ex-freqüentadores, alunos, funcionários, professores e executivos educacionais do Marista da Conde da Boa Vista; e, também, refletir sobre o sistema educacional, em especial, o privado, onde colégios tradicionais, com muita história de prestação de serviço e marcante arquitetura, estão sendo vendidos para dar lugar ao comércio ou outras atividades.

O Marista da Conde da Boa Vista foi vendido depois de funcionar por mais de 70 anos. O seu comprador foi um grande grupo varejista local que, simplesmente, pôs abaixo mais 80% do histórico prédio. Na época, executivos do Marista, cuja matriz fica na França, afirmaram que o motivo da venda foi a inadimplência dos alunos. Porém, não oficialmente, de acordo com ex-professores, ex-líderes estudantis e de fontes próximas à venda do imóvel, o motivo determinante para a venda do prédio foi o alto valor oferecido pelo grupo varejista. Comentam-se, nada oficial, que o valor chegou a mais de R$ 14 milhões.

Atualmente, no local do Marista da Conde da Boa Vista, funciona a loja de comércio do grupo varejista comprador. Algo em torno de 40 a 50% da área foi destinado a construção da loja. O restante do local, foi praticamente demolido, só restando a fachada do prédio (foto), que representa cerca de 10% do local. Apesar do Marista ser uma entidade privada, com certeza é lamentável a não conservação da história de uma cidade, da qual ele fazia parte.

Com certeza o site ajudará a continuar mantendo viva toda a história do Colégio Marista da Avenida Conde da Boa Vista, para fazer de seu slogan uma verdade cada vez mais infinita: “Sou Marista de Coração! Uma vez Marista, sempre Marista!”.

CADASTRO - O formulário para cadastro no novo site dos Ex-alunos do antigo Colégio Marista da Avenida Conde da Boa Vista já está no ar. Basta acessar: www.maristarecife.com ou, simplesmente, maristarecife.com e efetuar a sua inscrição. Todos, ex-alunos, ex-funcionários, ex-professores, ex-executivos educacionais podem participar. É de graça! O lançamento do site está previsto para DEZEMBRO/2009 em data ainda a ser definida.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 07.09.2009 (atualizado em 10.10.2009)


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Record versus Globo e Globo versus Record


Record versus Globo e Globo versus Record

Meu pensamento sobre este assunto (Record versus Globo e Globo versus Record) é muito simples: principalmente nós, cidadãos brasileiros, devemos refletir muito além do que lemos, vemos e ouvimos.

Será que só temos que refletir sobre a Record e a Globo e vice-versa? Ou também sobre outros inúmeros veículos de comunicação brasileiros, legalizados ou não, sejam eles de qualquer tipo de mídia?

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 14.08.2009

sábado, 18 de julho de 2009

15 anos de Plano Real


15 anos de Plano Real

No mês de julho de 2009 o Plano Real fez 15 anos de existência. Na minha opinião, um bom plano que foi executado de forma errada, causando perda salarial, falências de mais de 14 mil empresas, deixando uma grande massa de desempregados nunca vista no País e aumentando a concentração de riquezas. Porém, com o Governo Lula, o Real tomou um rumo, aumentando o poder de compra, fazendo surgir novas empresas e fortalecendo as que já existem, gerando emprego e diminuindo sensivelmente a concentração de riqueza. Tudo isso ainda não no patamar mais justo, mas nunca visto nos últimos 20 anos. Isso é fato e deve ser reconhecido. O Governo Lula realmente deu nova visão ao Plano Real e tornou-o menos elitista, menos neo liberal e mais nacionalista.

Quem viveu intensamente a origem (Governo Itamar Franco) e a condução do Plano Real (em todo Governo Fernando Henrique Cardoso - FHC) sabe que foi um equívoco a paridade da moeda nacional com o dólar e também o pouco tempo de preparação de nossas empresas para concorrer com outras várias multinacionais que estavam chegando com mais qualidade. Sem falar das desastrosas e polêmicas privatizações das empresas nacionais, muitas dando lucro e vendidas a “preço de banana” (muito baratas), como foi o caso da Vale do Rio Doce.

Lula realmente deu uma nova dinâmica ao Plano Real, deixando nossa economia muito mais sólida e menos dependente do capital internacional, fortalecendo nossas empresas e gerando recordes de emprego e de inclusão social, apesar de toda grande carga tributária (atualmente, algo em torno de 35% da riqueza nacional vem de impostos) e das inúmeras mazelas sociais (muitas têm diminuído em maior ou menor grau, como analfabetismo, desemprego, natalidade, etc) ainda existentes no País. Mas, pelo menos, estamos no caminho certo de melhoria econômica-social que, para chegar a níveis de primeiro mundo levará realmente um tempo, como ocorreu nos países desenvolvidos (e olhe que neles ainda existem, como, por exemplo, nos EUA em que há mais de 30 milhões de miseráveis). O importante somos nós, cidadãos brasileiros, continuarmos buscando um Brasil melhor, reivindicando melhorias e reconhecendo conquistas, agora que o País encontrou um rumo pouco ou jamais visto na história nacional.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 18.07.2009

domingo, 12 de julho de 2009

Dom Fernando sucede Dom José: decisão certa do Vaticano!


Dom Fernando sucede Dom José: decisão certa do Vaticano!

Depois de 24 anos à frente da Arquidiocese de Olinda e Recife (AOR), Dom José Cardoso Sobrinho (foto à direita) passa a sua administração para Dom Fernando Saburido (foto à esquerda). Dom Fernando Saburido foi nomeado no dia 1º de julho de 2009 pelo papa Bento XVI, que aceitou o pedido de renúncia de dom José Cardoso, que prescreve a renúncia (uma espécie de aposentadoria) do bispo ao completar 75 anos de idade. Dom José completou 76 anos no dia 30 de junho de 2009. O que esta mudança representará para os fiéis locais e a própria Igreja Católica? Não tenho a menor dúvida: mais diálogo. A escolha por Dom Fernando Saburido feita pelo Vaticano talvez tenha sido uma das mais importantes na gestão Bento XVI. Por quê? Dom Fernando é agregador e gosta de refletir sobre religião e a fé cristã, dialogando, escutando e agindo cordialmente. Ou seja, um conciliador que fará com que muita gente volte a frequentar à AOR, vendo de forma mais humana e democrática.

Digo isso, sem a menor dúvida! O estilo de ser de Dom José Cardoso Sobrinho, de deixar várias perguntas sem respostas, de tomar decisões polêmicas e, não raras vezes, agir muito formalmente no trato com as pessoas, entre outras atitudes, só fez afugentar fiéis da igreja. Eu trabalhei na AOR, como estagiário de jornalista, entre os dias 01 de março de 2002 e 31 de junho de 2003, e via isso perfeitamente. A distância era muito grande dos católicos para Dom José Cardoso.

Como estagiário, apesar de meus vacilos naturais decorrentes do crescimento profissional que estava vivenciando naquele momento, eu buscava trabalhar muito, movido não só pelas responsabilidades contratuais, mas, também, pelo desejo enorme de ver uma Igreja Católica local mais próxima dos seus fiéis. Na época, o bispo auxiliar da AOR era justamente Dom Fernando Saburido que, apesar da timidez, sempre que podia, dialogava com a Pastoral da Comunicação da qual eu fazia parte, juntamente com mais cinco pessoas, motivando-nos a enfrentar os obstáculos e a nos empenhar cada vez mais para fazermos bons trabalhos e sermos profissionais de qualidade.

Com poucas palavras, bastante atenção a todos que o procuravam e uma sólida ligação com Dom Hélder Câmara, Dom Fernando Saburido fazia as pessoas terem satisfação em conversar com ele. Algo imprescindível, principalmente, no mundo atual. Por todas essas características democráticas, a decisão do Vaticano pela nomeação de Dom Fernando foi certa!

Nascido no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, Dom Antônio Fernando Saburido é da ordem dos beneditinos. Em 2000 ele foi ordenado bispo por Dom José Cardoso Sobrinho. No mesmo ano, assumiu a função de bispo auxiliar da arquidiocese de Olinda e Recife. Desde 2005 é bispo de Sobral, no interior do Ceará.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 12.07.2009 (atualizado em 14.08.2009)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Artigo sobre o diploma de Jornalismo: UM GOLPE CONTRA DEMOCRACIA


Artigo sobre o diploma de Jornalismo: UM GOLPE CONTRA DEMOCRACIA

A grande burguesia dos meios de comunicação acaba de extinguir, por meio da questionável competência do STF, a exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão. Trata-se de um golpe contra o Estado de direito democrático. Trata-se de um caso de lesa-opinião pública que, não fosse trágico e perigoso para a democracia (mesmo essa de corte elitista e liberal), deveria ir para os anais jurídicos como uma das mais peças mais hilariantes e falaciosas da história do Supremo.

O argumento fundamental do ministro Gilmar Mendes é que a exigência do diploma cerceia a liberdade de imprensa. Para "ilustrar" sua tese, lembra que a lei que determinou a exigência do diploma foi editada em 1969, portanto, durante o regime autoritário. O argumento é falacioso e o exemplo é descabido. Em primeiro lugar, o douto togado confunde liberdade de imprensa com a não exigência do diploma. Em seu distorcido argumento, a inexistência da obrigatoriedade do diploma é condição para aquela liberdade (e ainda a de expressão e de opinião) se materializar. Em segundo lugar, nosso sábio jurisconsulto descontextualiza o que foi a exigência sob o regime militar e o que é, hoje, quando vivemos sob uma democracia que busca se consolidar. (Essas e outras decisões "supremas" mostram como estamos ainda numa semidemocracia).

O jornalismo já é uma das profissões mais abertas, dado que há muitos meios de exercê-lo sem a necessidade do diploma, restando apenas algumas poucas funções exclusivas do profissional habilitado em curso superior. Como o STF acatou a iniciativa dos empresários da comunicação, temos agora legalizado um golpe à liberdade de expressão, mesmo nos seus limites político-ideológicos burgueses. Se a dita liberdade de imprensa é uma ficção burguesa, dado que somente o grande capital pode exercê-la de fato (pois monopoliza as grandes redes de rádio e TV, em conluio com a aristocracia política), imagine agora o cerceamento à liberdade de expressão com a inexorável e progressivapresença de porta-vozes dessa mesma burguesia política e empresarial com a idéia fixa do livre mercado acima de tudo e de todos.

Se formos rigorosos e coerentes (conforme a "lógica" pretensamente jurídica do STF), não há necessidade do diploma de Direito para exercer a advocacia, nem se tornar juiz, procurador ou ministro do Supremo. Afinal, são ambas as profissões meras "artes": a de jornalista, a arte de escrever: a de advogado e similares, a arte de falar e escrever. E também não há necessidade de diploma para os economistas, assistentes sociais, publicitários etc (afinal, em quê um eventual prejuízo destes à sociedade poderia ser diferente do prejuízo de um jornalista à mesma, para que seja exigido o diploma daqueles, e não deste?). Quem desconhece, aqui, os graves prejuízos que o jornalismo pode fazer às pessoas e instituições? Quem pode esquecer a TV Globo e jornalões escondendo da opinião pública a campanha das Diretas, já? Quem não sabe que o jornalismo de TV e Rádio é monopolizado pelos políticos e empresários? Vocês sabiam, por exemplo, que está tramitando no Congresso Nacional um projeto de lei para unificar os fusos horários brasileiros, em função do interesse da grade de programas das grandes emissoras? O STF está judicializando assuntos que fogem de sua alçada, como é o caso de ofender com esta estúpida decisão liberdades consagradas no texto constitucional. A democracia corre perigo quando uma corte toma decisões autoritárias com o apoio de procuradores federais, juízes e, é claro, a chamada grande imprensa venal e do capital, que manipula e distorce fatos para defender interesses escusos e elitistas da velha direita.

Outro argumento canhestro: jornalismo é uma "arte", como a arte literária, apenas diferenciada porque se materializa dentro de uma empresa que paga (mal) aos seus assalariados (que serão demitidos para serem substituídos por apaniguados). Como dissemos, o diploma nunca impediu a liberdade de imprensa, nem de expressão, nem de opinião (que são diferentes tipos de liberdade, não necessariamente complementares). Pelo fato de ser uma profissão aberta, milhares de profissionais estão empregados sem a necessidade de diploma (muitos, infelizmente, fazendo jornalismo marrom, puxa-saco, aético). O diploma nunca impediu ou cerceou quaisquer daquelas liberdades (muitas, apenas no papel, mas por causas materiais, exatamente capitalistas).Ao mesmo tempo, jornalismo é uma técnica de redação, não uma arte, um trabalho diletante e romântico. Exige a ética da comunicação, conhecimentos dos gêneros jornalísticos, redação e locução com técnicas específicas etc. Mas, diante do avanço autoritário dessa corte de iluminados juristas, propomos, sob a mesma lógica, que seja extinta a exigência do diploma de Direito para o exercício da liberdade de representação perante o Estado ou outrem. Afinal, no fundo, apesar da arrogância e pretensão desses togados, não há nada nos livros jurídicos que não possamos aprender sem a necessidade de um curso de Direito.

Se o Congresso não criar uma lei que reestabeleça a exigência do diploma, só restará a liberdade de opinião nas assembléias e reuniões públicas. E talvez devamos temer até por esse direito, pois vejo que ações e idéias reacionárias estão começando a convergir nas várias instâncias dos três poderes, talvez temendo o avanço da nossa luta contra-hegemônica a essa ordem política e social de atraso e violência.

OBS: Este artigo passou por diversos importantes mídias brasileiros de internet no ano de 2009.

Texto de Roberto Numeriano (
roberto.numeriano@gmail.com), jornalista pernambucano renomado; professor universitário de importantes universidades de Pernambuco; pesquisador em comunicação social; doutor em Ciência Política; membro do Comitê Estadual (de Pernambuco) do Partido Comunista Brasileiro (PCB); e um grato e importante novo colaborador deste blog - “Também devemos lutar por uma nova Lei de Imprensa que garanta o exercício democrático e ético da nossa profissão” (Roberto Numeriano).

sábado, 4 de julho de 2009

Show do Pagunça todos sábados em Boa Viagem (Recife-PE)


Show do Pagunça todos sábados em Boa Viagem (Recife-PE)

Uma das maiores referências do Pagode Pernambuco! O grupo de Pagode de Pernambuco que mais vendeu discos (mais de 120 mil cópias)! O grupo que conseguiu apresentações em programas nacionais em algumas das maiores emissoras do País e do mundo. O grupo que fez (e faz) parte da vida de muitos pernambucanos com suas canções que (em sua maioria, mais de 90%) falam de amor, romantismo e descontração equilibrada, sem excessos, mas com muita alegria, alto astral. É isso aí, pessoal! Estou falando do Pagunça que, desde o dia 27 de junho de 2009, começou o projeto Sábado no BAR PADARIA. O trabalho segue por todos os sábados seguintes, sem previsão para o seu término. A apresentação do Pagunça terá a participação do Samba de Roda do Patusco e, ainda será oferecido Clone de Chopp (até as 18h). O Bar Padaria (local das apresentações) fica localizado na Av Conselheiro Aguiar, 793, Boa Viagem, Recife, Pernambuco. O telefone de contato é o (81) 3467.7777. Já conferi várias vezes o show do Pagunça! Vale a pena conferir!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 04.07.2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Doar medula óssea só faz bem!



Doar medula óssea só faz bem!

Postagem de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 02.07.2009 (depois de ter recebido material de divulgação em meu e-mail: emcomunicacao@hotmail.com )

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Jornalismo brasileiro cada vez mais imprensado! Até quando?


Jornalismo brasileiro cada vez mais imprensado! Até quando?

O Jornalismo brasileiro enfrentou dois golpes em menos de um ano contra o exercício de sua profissão. No ano de 2009, ao invés de atualizar a Lei de Imprensa, tornando-a mais democrática e responsável, com direitos e deveres justos, o Supremo Tribunal Federal (STF) preferiu acabar com ela. E o pior, até agora no Congresso Nacional, não há nenhum indício de discussão de um novo texto para normatização do exercício de nossa profissão. Se não bastasse isso, agora vem mais um golpe contra nossa categoria, acabando com a obrigatoriedade do diploma. Nobres leitores, todas estas decisões foram tomadas sem a menor consulta a categoria (jornalistas) que é composta por milhares de profissionais no Brasil. Isso é um absurdo e só restringe a atuação e a qualidade do Jornalismo brasileiro. Informação é algo tão importante quanto um marketing bem elaborado, a construção de um edifício, a operação de um doente e atuação de uma peça teatral, entre outros tantos trabalhos dignos.

Uma pergunta pertinente ao momento se faz necessária: até quando o Jornalismo brasileiro ficará cada vez mais imprensado? Posso afirmar, com certeza, a vocês leitores: nem na época da ditadura o Jornalismo brasileiro perdeu tantos direitos e deveres em tão pouco tempo. Ao contrário da ditadura, a censura dessa vez é camuflada e de forma descarada, aberta à sociedade com o errado pretexto da democracia. Que democracia é essa que não respeita o exercício profissional de um trabalhador que se preparou para exercê-lo?

Falta de (ou de mais) união na classe jornalística? Censura dos políticos que não querem diminuir o poder de fiscalização social dos jornalistas? Pressão dos donos dos diversos mídias para diminuir o custo de manutenção de seus veículos de comunicação? Inúmeras são as possíveis razões que podem ter culminado na atitude tão irresponsável e indiferente do STF. Com isso, agora está mais que na hora da classe jornalística se unir (ou se unir mais), estar mais consciente de seus direitos e deveres e lutar para que eles sejam respeitados. E isso já está ocorrendo de uma certa forma. Desde o dia 22 de junho, manifestações de estudantes e profissionais estão acontecendo em diversos estados brasileiros em protesto contra a violência da decisão do STF. Todos vão continuar com manifestações contrárias à decisão do STF.

Nos países democráticos e que levam a comunicação mais a sério, o Jornalismo está sendo valorizado e não desvalorizado, a ponto de existir até Conselho Federal de Jornalismo.

Nobres leitores, e que não são jornalistas ou estudantes de Jornalismo, vocês também precisam também estar ligados nessa situação grave que vai interferir na vida da sociedade brasileira como um todo, principalmente, a médio, longo prazos, porque o Jornalismo já está inserido no cotidiano brasileiro (e mundial). E um Jornalismo mal feito (em virtude de uma má qualificação de seus profissionais) pode trazer danos irreparáveis, como, por exemplo, a divulgação de fatos mal apurados e mal repassados, dando margem a possíveis informações incompletas, enganosas ou mentirosas; dando margem a mais injustiças sociais. Numa sociedade cada vez mais comunicativa, a qualificação de seu profissional de comunicação é mais que necessário. E Jornalismo de fato, só o bom profissional qualificado, preparado pode fazer. Afinal, será que todo mundo sabe o que é um lide, como se faz uma chamada para TV, como se prepara um trabalho de assessoria de comunicação,...?

Então, está na hora também dos cidadãos, não jornalistas, mobilizarem-se.

A hora da reafirmação do Jornalismo brasileiro, da democracia e da liberdade de expressão é agora! Lutamos muito para chegarmos até aqui! Não vamos deixar que fiquem tirando nossos direitos e deveres. Vamos lá, nobres leitores, jornalistas, estudantes de jornalismo, todos os trabalhadores, estudantes, cidadãos!

PASSEATA - Aqui, em Pernambuco, jornalistas, estudantes, professores de Jornalismo, sindicatos e entidades sociais vão estar juntos, no dia 26 de junho, sexta-feira, em passeata prelo Centro do Recife em direção ao Tribunal Regional Federal (TRF), para protestar contra a decisão do STF que extinguiu a obrigatoriedade da formação superior (diploma) em Jornalismo para o exercício profissional. A concentração começa as 15h, na Praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista, diante da sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (SinjoPE), com saída às 16h em direção à sede do TRF, no Cais do Apolo. Antes disso, haverá uma parada diante da sede do TJPE, na Rua do Imperador, quando haverá um ato simbólico em defesa da categoria dos jornalistas.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) em 24.06.2009 - não sou sindicalista, mas continuo cidadão e apoio e vou à mobilização.


Uma reflexão a Rubens Barrichello


Uma reflexão a Rubens Barrichello

A temporada de 2009 da Fórmula 1 está mostrando uma característica cada vez mais presente no piloto brasileiro, Rubens Barrichello, mais chamado de Rubinho: reclamações demais, o popular choro. Gosto do Rubinho e o considero um grande piloto (não só eu, como muitos jornalistas especializados mundo afora), mas ele está ficando chato. Rubinho chora muito! E já está na hora dele ser humilde e assumir os erros. A responsabilidade principal de seu resultado é dele mesmo. Até agora (24.06.2009) o momento mais polêmico (para não dizer espalhafatoso) de Barrichello no ano, aconteceu no GP de Sakhir, Bahrein, 4ª prova do mundial, no dia 26 de abril. Disputando posição com Nélson Ângelo Piquet (Nelsinho), ele simplesmente reclamou (durante a corrida e, depois, em entrevistas) do compatriota querendo que Piquet abrisse para ele passar. Um absurdo, afinal de contas ambos estavam disputando posição e Nelsinho não era retardatário. Estava em jogo o trabalho de cada um ali e cada um que lutasse por fazer o seu da melhor forma. O que Nelsinho fez foi defender o seu “ganha pão”. Se não mostrasse trabalho, provavelmente seria demitido nessa corrida. Ponto para Nelsinho! A melhor corrida que ele fez no ano, até o presente momento! Além da disputa de posição, Rubinho novamente pisou na bola defendendo a opção de suas paradas nos boxes (quem dá a palavra final de quantas paradas devem ser feitas durante um Grande Prêmio é sempre o piloto). Na ocasião o piloto brasileiro fez três paradas, mesmo estando mais rápido que os demais pilotos a sua frente, depois que ele fez a 2ª parada. Com certeza, em situação normal, não havendo atropelos, se Barrichello tivesse feito apenas duas paradas ele teria chegado ao pódio (entre os três primeiros colocados). Com três paradas, o piloto da Brawn GP terminou a corrida apenas na 5ª posição.
A história que eu acabei de contar a vocês é apenas um exemplo de como Rubinho está precisando se valorizar mais e não achar que a responsabilidade de seus resultados é do outro ou dos outros. Por favor, Rubinho, repito és um grande piloto! Mas precisas reconhecer seus erros e suas limitações. Todos nós temos! Quem mais vai ganhar com isso é você! Não precisa você conseguir ser campeão de Fórmula 1 para ser um vitorioso. Pela pessoa legal, pelo grande profissional e por tudo que você já conquistou, és um vencedor sem a menor dúvida!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 27.04.2009 (atualizado em 24.06.2009)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Justiça proíbe bebidas alcoólicas em estádios de Pernambuco


Justiça proíbe bebidas alcoólicas em estádios de Pernambuco

Sei que esse assunto já passou, mas acho importante fazer essa reflexão para tentar contribuir com a melhoria do marketing da Federação Pernambucana de Futebol para com o futebol de Pernambuco. Sou totalmente a favor da proibição de venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol. O que o sr. Carlos Alberto Oliveira tentou fazer com o futebol de Pernambuco no campeonato deste ano (2009), atrelando o mesmo à liberação de cerveja nos estádios, é de uma irresponsabilidade descomunal. A violência certamente iria aumentar! Até um leigo sabe que bebida alcoólica e violência combinam! Apesar de concordar com o modelo de marketing, de associar o Campeonato a um patrocinador, discordo totalmente do tipo de marketing que foi proposto. Atrelar o nome de um campeonato ao de uma cerveja é, no mínimo, fazer com que o campeonato perca credibilidade junto à opinião pública e à sociedade, principalmente, na questão da prevenção contra a violência. Acho importante ganhar dinheiro. Mas ganhar dinheiro a qualquer custo, sem pensar na sociedade, é ERRADÍSSIMO! Quando existem patrocínio e responsabilidade social, todos ganham: os clubes e até a própria federação, aumentando sua credibilidade e, conseqüentemente, atraindo mais investidores (patrocinadores). Sei da boa intenção, mas o sr. Carlos Alberto Oliveira poderia usar uma alternativa junto a Ambev (Imbev) e ter procurado o patrocínio do seu refrigente (Antártica), por exemplo, que faz muito sucesso no país concorrendo com o americano (Coca-Cola), para que ele fosse o único refrigerante que pudesse ser vendido nos estádios, aumentando, conseqüentemente, as vendas da marca. Parabéns ao Juiz pela decisão contrária a venda de bebidas alcoólicas nos estádios e ao governador Eduardo Campos por apóia-la! Agora: É PRECISO MAIS FISCALIZAÇÃO DAS AUTORIDADES E MAIS RIGOR AOS QUE INFRIGIREM À DECISÃO! Melhor seria se a decisão final do impasse proibisse venda de bebidas alcoólicas numa área considerável próxima ao local do jogo, como previa inicialmente uma proposta de um parlamentar estadual. Outra questão que poderia ter sido revista é que, mesmo com a proibição das vendas de bebidas alcoólicas, a publicidade nos estádios da cerveja (no caso, Brahma Fresh) foi permitida, incentivando o público a consumir este produto, uma vez que a sua propaganda motiva a sua aquisição, mesmo que de forma inconsciente. Afinal de contas, a intenção não é proibir o consumo de bebida alcoólica dentro dos estádios de futebol e incutir a verdadeira idéia de que bebida alcoólica aumenta a violência e os acidentes e não combina com torcida? Então por que fazer marketing do produto dentro dos estádios motivando o público a beberem? Sinceramente não entendi e para mim foi uma forma de diminuir ou tornar menos impactante ou buscar alternativa a decisão judicial. Um absurdo!

Em tempo, só um lembrete, entre tantos que existem: DINHEIRO A TODO CUSTO É SER POUCO INTELIGENTE! A FÓRMULA 1 JÁ ESTÁ ABOLINDO PRODUTOS DE CONSUMO NOCIVOS À SAÚDE QUE SÃO ATRELADOS AO ESPORTE! A CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL TAMBÉM É UM GRANDE EXEMPLO DE QUE DINHEIRO E IRRESPONSABILIDADE SOCIAL NÃO COMBINAM! Recentemente, a Fifa liberou a venda de bebidas alcoólicas em jogos de Copa do Mundo. Coincidentemente depois que fez um contrato milionário com uma cervejaria. Lamentável! Um retrocesso com certeza!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 17.01.2009 (atualizado em 16.06.2009)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Uma história para o Dia dos Namorados: Sai do Trono ou Não Sai?


Uma história para o Dia dos Namorados: Sai do Trono ou Não Sai?

Uma matéria do jornalista Tiago Jokura na revista Mundo Estranho (da Editora Abril) de agosto de 2008 foi no mínimo curiosa e acho que pode servir de exemplo de como são vivenciados alguns relacionamentos amorosos mundo afora. No Dia dos Namorados, está aí uma história interessante e, até certo ponto, engraçada.

Os motivos são desconhecidos, mas certo dia uma americana de 35 anos – que não teve o nome revelado nos jornais por razões óbvias – surtou e decidiu que não iria mais sair, acreditem, da privada da casa do namorado, no Kansas. O que podia ser só um chilique virou algo dramático (e põe drama nisso – rssssss) e surreal: vestida com uma camiseta e com as calças arriadas, a mulher passou, pasmem, dois anos sentada no trono!

O namorado que alimentava a rainha (rssss), digo companheira, afirmou que ela se recusava a receber ajuda. Quando finalmente o cara resolveu acionar uma equipe de resgate, a amada já estava havia tanto tempo na mesma posição que a pele dela grudou no assento, que só foi removido da mulher no hospital.

Isso é que é amor (rsssssss)! Até na privada os pensamentos voam (rsssss)! Assim o Ministério da Saúde adverte: amor demais dói demais (rsssss)!

E na opinião de vocês, leitores, qual seria o motivo da atitude dessa moça?

Amor em excesso? Ciúmes? Presente de aniversário? Ou apenas uma prova de amor?

Texto comentado de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444), em 12.06.2009, baseado na reportagem do jornalista Tiago Jokura, da Revista Mundo Estranho (Editora Abril), edição de agosto de 2008

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Liberação do Estádio dos Aflitos: Justiça com Injustiça!


Foto do site: www.timbunet.com.br

Liberação do Estádio dos Aflitos: Justiça com Injustiça!

Aconteceu no final do primeiro semestre de 2008, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), entidade máxima que discute e define as legalidades do esporte no Brasil, deu uma mancada daquelas. Para muitos, mais um fato polêmico envolvendo a entidade. O prejudicado na ocasião, foi o time do futebol pernambucano, Clube Náutico Capibaribe, e quase sobra para o Sport Clube Recife – também do estado – na final da Copa do Brasil também daquele ano (2008). O Náutico jogou com o Botafogo do Rio de Janeiro no Estádio dos Aflitos, sua sede, pelo Campeonato Brasileiro. Houve uma confusão e, simplesmente, o Estádio dos Aflitos ficou impedido de receber os jogos do Campeonato até o Náutico ser julgado. Depois de mais de duas semanas, o alvirrubro pernambucano foi absolvido. Mas o estrago já tinha acontecido, afinal de contas, na prática o clube foi penalizado sem ter o direito de defesa. Ou seja, a justiça fez-se com injustiça, uma vez que o clube pernambucano acabou sendo inocentado depois de levar a penalidade. Infelizmente casos como este, estão cada vez mais freqüentes em nossa sociedade, não só na área esportiva como nas diversas outras áreas. Gente que é julgada antes mesmo de sua defesa. É algo para se refletir.

Mas, voltando ao que aconteceu com o Náutico, só para relembrar a história: num jogo válido pelo Campeonato Brasileiro de Futebol da Série A (1ª Divisão), o jogador (zagueiro) do Botafogo, André Luís, foi expulso; recusou-se a sair de campo; reagiu ao solicitado pedido de ajuda policial; jogou objeto na torcida (atingindo, inclusive, um senhor de idade); e ofendeu autoridade policial ao não conseguir entrar nos vestiários da forma que ele queria – a pulso – porque o local fica normalmente trancado durante a realização do jogo para evitar invasão ou confronto de diretorias e seguranças dos clubes envolvidos e policiais. Segundo a Federação Pernambucana de Futebol, responsável pela administração da partida de futebol, durante os jogos no Estado, este é um procedimento legal. Resultado dessa confusão: terminou o jogador tendo que sair por um espaço no meio da torcida. Durante a saída de André Luiz, o presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, tentou interferir na ação policial, segundo ele, para “defender” o jogador da “agressão” que o mesmo estava sofrendo. Na verdade, a interferência do dirigente foi violenta. Ele partiu para cima dos policiais que tiveram que o conter, o detendo também. No final, André Luiz foi penalizado e Bebeto vai responder judicialmente por desacato a autoridade.

Tudo isso ocorreu sem em nenhum momento haver participação dos jogadores, da torcida e do Clube Náutico Capibaribe no acontecimento. A única participação alvirrubra foram os gritos da torcida. Mas não houve invasão de campo; ninguém jogou objetos das arquibancadas para o gramado; não aconteceu pancadaria entre os jogadores nem entre os torcedores nem dirigentes das equipes de futebol que estavam jogando. Sendo assim, não fazia sentido o Náutico ser penalizado. Nada justifica. Não foi ele que arrumou a confusão, mas sim, o jogador e o dirigente do Botafogo.

A história terminou com o Náutico absolvido. Mesmo assim, por conta da demora do julgamento, em virtude da aquisição de provas, o clube pernambucano deixou de jogar, na época, acreditem três vezes em seu campo (Estádio dos Aflitos). Ou seja, na prática foi uma punição. Por tudo que foi exposto duas ficaram no ar: Por quê em nosso País, muitas vezes, a justiça se faz com injustiça ou de forma bastante atrasada? Até quando a sociedade brasileira ficará “refém” da falta de critérios uniformes, do excesso de burocracia, da pouca estrutura e de possíveis “influências externas” na justiça do Brasil, inclusive na desportista?

BEBETO DE FREITAS - E eu vou contar uma coisa a vocês, caros leitores, eu me surpreendi com a atitude de Bebeto de Freitas, pois o considero um senhor correto. Bebeto de Freitas já foi técnico de seleções de vôlei como as do Brasil e da Itália e sempre me pareceu ser um cara equilibrado. Nos debates de mesas redonda que já o vi participar, o dirigente sempre se mostrou um cara consciente e crítico da realidade do futebol brasileiro, dando, em várias oportunidades, opiniões bastante pertinentes, consistentes para a melhoria deste esporte no País. Como diz o ditado: “nada como um dia após o outro”.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 27.07.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Temporada Junina do Recife em 2008: a Melhor de Todos os Tempos!


Foto do site da Prefeitura do Recife: www.saojoaodorecife.com.br

Temporada Junina do Recife em 2008: a Melhor de Todos os Tempos!

Sem bairrismo, mas com o realismo de quem acredita numa sociedade melhor em todos os sentidos, a temporada junina (o popular São João) do Recife em 2008 foi disparada a melhor que eu já presenciei na cidade! Entre os dias 05 e 29 de junho de 2008, a “Veneza Brasileira” se transformou num imenso arraial para todas as idades, gostos e moradias. As propostas da descentralização cultural e da multiculturalidade mostraram que vieram para ficar. Muitos artistas e quadrilhas juninas se apresentaram nos mais diversos pontos espalhados por toda cidade. A proposta de multicuturalidade que está dando certo desde o primeiro governo de João Paulo, através do carnaval, estendeu-se também para a temporada junina, possibilitando o acesso gratuito (na verdade, o acesso justo, pois o dinheiro investido vem dos tributos que cada um de nós pagamos, mas que outros governos repassavam menos para este tipo de conhecimento) de todos a cultura e as suas mais variadas ramificações. É a verdadeira inclusão cultural posta em prática! Resultado: um São João 2008 bastante eclético e diversificado!

Como diz a turma do Rappa, “Valeu a Pena” demais desfrutar, em todos os cantos da cidade, dos acordes dos mais variados artistas, como: Dominguinhos, Nando Cordel, Território Nordestino, Petrúcio Amorim, Maciel Melo, Cristina Amaral, Geraldinho Lins, Ivan Feraz, Israel Filho, Lampiões e Maria Bonita, Santanna, Silvério Pessoa, Poeta Pedro Américo, Trio Independente, Tri Xodó, Coco Bongar, Zé Bicudo, Gabriel Sá, Mazinho do Arcoverde, Trio Xamego Bom, Orquestra Sanfônica de Santa Cruz do Capibaribe, Agostinho do Forró, Meninos do Coqueiro, Aurinha do Coco, João Limoeiro, Bellas Marias, Forró Quentinho, Projeto Confraria do Forró, Poeta Antônio Marinho, Trio Xodó Maior, Os Maias, Nilton do Baião, Selma do Coco, Arlindo dos 8 Baixos, Genival Lacerda, Irah Caldeira, Nádia Maia, Quinteto Violado, Banda de Pau e Corda, Trio Nordestino, Josildo Sá, Chiquinha Gonzaga, Genaro com Walkíria, Cascabulho, Isaac Sete Cordas, Cezinha do Acordeon, Flávio José, Flávio Leandro, Sanfonéia, Assissão, Lia de Itamaracá, Beto Hortis, Geraldo Maia, Rogério Rangel, entre outros, inclusive todos que participaram das inúmeras e tradicionais quadrilhas juninas. Parabéns! Emocionante!

Porém, nobres leitores, claro que as idéias não são perfeitas, mas a proposta de multiculturalidade é mais que justa, pois, como escrevi acima, todos nós pagamos impostos, desde o mais rico ao mais pobre, materialmente falando. Ou seja, todos nós somos iguais, não só perante a Deus, mas também em importância para a sociedade. Sem cada um de nós certamente não cresceríamos em algum momento ou em várias situações. É justo todos nós termos acesso a cultura e merecemos usufruir daquilo que pagamos em cada imposto, inclusive em outras questões como saúde e educação que já vem melhorando muito na cidade ao longo dos anos. O mais interessante neste período junino é que, apesar de ser praticamente um mês de festa, proporcionalmente, não há muita violência, comparados a outros períodos festivos do ano.

Neste ano de 2009, a temporada junina em Recife também promete, com uma programação, na minha opinião, bem mais regional. Mais informações sobre o São João na capital pernambucana, através dos sites da Agenda Cultural do Recife (www.recife.pe.gov.br/agendacultural) e do São João do Recife (http://www.saojoaodorecife.com.br/). Ótimo arrasta-pé para todos!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 27.07.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Hospital de Câncer de Pernambuco precisa de ajuda!


Hospital de Câncer de Pernambuco precisa de ajuda!

Com o objetivo de atender ainda mais pessoas, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) está fazendo uma campanha para receber diversos tipos de doações. Atualmente são tratadas no HCP mais de 800 pessoas. Este número pode aumentar se cada um de nós ajudarmos. Não vamos ficar só esperando atitudes das autoridades para melhorar esta realidade. Para mais informações sobre a campanha de doação é só ligar para (81) 3412.2803. Cada doação pode salvar mais vidas. Participem!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 04.06.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Blues de Primavera


Blues de Primavera

Uma obra poética que reúne diversas formas de construção de texto; desperta para os mais variados tipos de sons; e mostra o encanto da natureza de uma maneira geral, seja ela humana ou animal. Assim é o livro “Blues de Primavera”, do escritor pernambucano, Geraldo D’Almeida Alves. Tem dois textos que destaco: um é o poema “Seios”, cuja forma (literalmente), segundo o autor, foi intencionalmente de uma mulher despida; e o outro escrito é o “Natureza”, que faz uma crítica sobre a crise ambiental provocada pelo homem e descreve, mesmo romanticamente, como seria um ecossistema natural, equilibrado e ideal, para assim, provocar uma maior reflexão sobre o assunto. Muito legal o livro de poesias de Geraldo D’Almeida Alves! Para entrar em contato com o autor, o seu telefone (81) 8822.1392 e o seu e-mail: filosofoalves@hotmail.com .

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 04.06.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Disque-Denúncia Contra a Violência Sexual Infantil em Pernambuco


Disque-Denúncia Contra a Violência Sexual Infantil em Pernambuco

O cidadão pernambucano tem um meio pacífico, legal e eficaz para lutar Contra a Violência Sexual Infantil no Estado: é o Disque-denúncia. Os telefones do Disque-denúncia (no Estado de Pernambuco - PE) Contra a Violência Sexual Infantil (Crimes de Exploração Sexual Infantil) são o (81) 2101.3200 (Recife-PE) e o (87) 3861.6864 (Petrolina-PE). Já o Disque-Denúncia Contra a Violência Sexual Infantil para todo País (Brasil) é o telefone 100. O cidadão pernambucano ainda tem o Disque-Denúncia para outros tipos de crime, cujo número é o (81) 3421.9595. Cada cidadão pode fazer sua parte para diminuir a violência infantil e outros tipos de crime no Estado. Vale a pena participar, denunciando!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 04.06.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Reflexo de um Espelho


Reflexo de um Espelho

Amor e amizade são fundamentais na vida do ser humano. Pensando assim, a poetisa pernambucana, Fernanda Jardim, através do livro “Reflexo de um Espelho”, lançado em 2008, fez uma obra literária maravilhosa com vários poemas sobre estes dois sentimentos bastante próximos, praticamente um reflexo do outro. Destaco os textos “Andanças”, “Olhos de Águia”, “Você”, “Saudades” e “Amigo”. Apesar de ter apenas 33 anos, este já é o 3º (terceiro) livro de Fernanda Jardim. Para saber mais informações do livro “Reflexo de um Espelho”, inclusive de como adquiri-lo, é só entrar em contato com a própria Fernanda Jardim pelos telefones (81) 9287.7882 ou (81) 3339.4127. Ou também através de seu e-mail: jardim2717@hotmail.com . A leitura deste livro vale realmente a pena!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 04.06.2008 (atualizado em 11.06.2009)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Choro da Cidadania!


Foto copiada do site pe30graus da Rede Globo – mais precisamente da Rede Globo Nordeste – (www.pe360graus.com)

Choro da Cidadania!

Amigos leitores, eu estou escrevendo este texto direto, sem parágrafo, porque acho que o assunto que vou tratar será melhor de ser entendido sem o mesmo. Pois bem, eu não entendo muito de legislação trabalhista nem bastante de questões contratuais, mas o caso do jogador de futebol Romerito que atuou pelo Sport Clube Recife, entre o primeiro semestre de 2007 e o primeiro de 2008, é no mínimo para a gente fazer uma reflexão sobre a situação contratual do emprego hoje em dia, especialmente, nos gramados. Romerito foi o destaque do rubro-negro no último Campeonato Pernambucano, inclusive levando o troféu de Craque do Campeonato Pernambucano de 2008 (Troféu Lance Final, prêmio da Rede Globo Nordeste concedido ao melhor atleta dos gramados). O jogador tinha até então contrato com o Goiás até o final de 2008. O Sport o contratou por empréstimo até o dia 30 de maio. Como o empréstimo dele terminou e o Goiás precisava de reforços de qualidade, o time goiano o chamou de volta e não quis saber de renovar ou alongar o empréstimo do jogador. Até aí, tudo bem! É um direito legítimo do Goiás. Porém, o jogador não queria voltar para o clube goiano e desejava continuar trabalhando na Ilha do Retiro (sede do Sport). Aí eu pergunto: Será que é justo você ser obrigado a trabalhar onde não queres? Não seria mais prudente e inteligente o clube goiano aceitar a renovação de empréstimo uma vez que um profissional desmotivado não renderia tanto (mesmo inconscientemente, já que, no fundo, a cabeça dele estaria em outro clube) e possibilitaria possível(eis) prejuízo(s)? São algumas reflexões a se fazer ou que deveriam se fazer. Se o Goiás renovasse o empréstimo não perderia dinheiro nem teria possibilidade de ter um jogador desmotivado no grupo, apesar de todo e verdadeiro profissionalismo de Romerito. Isso, lógico, é uma observação pessoal! Apesar de todas as reflexões sobre democracia e se ela é realmente aplicada em sua totalidade, no Brasil, oficialmente vivemos numa sociedade democrática que tem que se respeitar os contratos justamente para que ela se torne cada vez mais justa e para que seus habitantes se sintam mais cidadãos. E democracia é princípio motivador da cidadania! Isso é fato. Porém, alguns dos princípios do trabalho são que em ambas as partes (empregado e empregador) existam harmonia e vontade de desenvolver a atividade. No futebol, principalmente, parece que a democracia é posta de lado, mesmo com a Lei Pelé. O jogador, por contrato, é preso (direitos federativos) ora aos empresários ora aos clubes. Estes, por exemplo, se não quiserem emprestar o jogador não fazem o negócio, mesmo contra a vontade do jogador. Já o inverso quase impossível de acontecer. A palavra final é sempre dos clubes ou empresários. Não ocorre democracia nem na forma de pensar. O jogador, por muitas vezes, é taxado de ignorante e sem consciência social, não só pela origem de realidade desfavorável e humilde da maioria, como também do pensamento retrógrado de que o atleta só tem que pensar em jogar futebol. A Fifa, por exemplo, já proibiu manifestação de pensamento em campo. Por tudo isso: é justa a saída de Romerito do Sport, mesmo sendo legal a requisição do atleta pelo Goiás? Qual seria a solução para que novas situações como essa não acontecesse? O Sport errou em não ter procurado aumentar o período do contrato de Romerito no início de 2008? Nesta última questão, eu não tenho dúvida: o Sport errou feio. Se o “Leão” tivesse sido mais prudente Romerito permaneceria na “Ilha” por mais tempo. O Goiás também foi errado por agir de forma autoritária (num país democrático), apesar de legal, por não respeitar à vontade cidadã de Romerito de continuar trabalhando no Sport, no ambiente que o atleta deseja.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 31.05.2008 (atualizado em 09.06.2009)

Disque-Dengue de graça!


Disque-Dengue de graça!

Preocupado com a doença, o Governo do Estado de Pernambuco, através de sua Secretaria de Saúde, disponibilizou gratuitamente para a população pernambucana, o Disque-Dengue: 0800.2815656. Neste telefone, o cidadão terá informações sobre como prevenir a doença. Além disso, ele poderá fazer denúncias sobre focos de dengue que ele tenha conhecimento. Sem falar dos outros serviços oferecidos pelo Disque-Dengue. Apesar de ser um telefone estadual, as dúvidas sobre a doença poderão ser tiradas por qualquer pessoa (afinal de contas é um 0800 e pega em qualquer parte do País) pois é um assunto comum a todos. Então, participem!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 26.05.2008 (atualizado em 09.06.2009)

domingo, 7 de junho de 2009

Central de Transplantes de Medula Óssea: ótima iniciativa para cidadania!


Central de Transplantes de Medula Óssea: ótima iniciativa para cidadania!

Os cidadãos pernambucanos que desejam informações sobre transplante de medula óssea ganharam uma ajuda e tanto. Trata-se da Central de Transplantes de Medula Óssea (0800.2812185), que nada mais é que um telefone gratuito de consulta sobre o assunto. Neste telefone, a pessoa poderá saber as mais diversas informações sobre transplante de medula óssea, como: os critérios para se tornar doador de medula; onde se cadastrar para doar a substância; quem tem a medula compatível para o transplante; entre outras. Outra característica importante desta central é a interação com as outras estações telefônicas estaduais de medula óssea, propiciando um cadastro nacional de doador e receptor da substância, facilitando, assim, um transplante mais rápido e eficaz. Porém, vale lembrar que, para ser doador ou receptor de medula, o cidadão pernambucano terá que se cadastrar nos laboratórios indicados pela central de transplante. Atualmente, dois laboratórios fazem o cadastro e recebem a doação. São estes, o Hemope, ao lado do Hospital da Restauração, no bairro do Derby; e o HLA, ao lado do Consulado Americano, no bairro da Boa Vista. Todos eles ficam localizados na cidade de Recife. Seguindo as devidas orientações médicas nestes locais, doar medula é fácil, rápido e, principalmente, seguro! Com apenas um gesto, muitas vidas podem ser salvas e melhoradas também! Vale a pena ser um doador!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 26.05.2008 (atualizado em 07.06.2009)

IDEAL


IDEAL
(Eduardo Maia – 20/03/2001- poesia já registrada. Cuidado com a cópia ilegal!)

Ideal,
Próximo do real,
Longe do final,
Qual é o ideal?

Lutarmos por uma sociedade mais justa,
Buscarmos as nossas felicidade,
Paixão, amizade, identidade.
Qual é o ideal?

Quem vem primeiro?
Quem vai ajudar um ao outro?
É nos amar para depois amar o próximo?
Ou amar o próximo para depois nos amar?

Será que podemos,
Ao mesmo tempo,
Sermos felizes e fazermos as pessoas felizes?
Sim, podemos!
Qual é o ideal e o nosso ideal?
E por que não corremos atrás dele?

Texto postado por Eduardo Maia no dia 07.06.2009

sábado, 16 de maio de 2009

CLICISTA CERTO PEDALA CERTO!


CLICISTA CERTO PEDALA CERTO!
(campanha do DETRAN-PE)

Uma campanha bastante providencial e muito importante! É assim que eu vejo a ação de divulgação dos direitos e deveres dos ciclistas promovida pelo Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (DETRAN-PE). Além da orientação legal a este público, o DETRAN-PE, através de um folder bem explicativo, distribuído pelos seus funcionários externos, está dando dicas sobre os melhores lugares e horários de circulação, entre outras observações.

Para mim, é um tema muito atual, principalmente depois que o Código de Trânsito passou a orientar a conduta do ciclista, como ocorre com os motoqueiros, motoristas e pedestres. Infelizmente, a norma não é totalmente aplicada pelos agentes de trânsito, tendo como conseqüência o descumprimento da Lei e não fiscalização de muitas infrações cometidas pelo cidadão

De qualquer, forma, mesmo assim, é uma ótima iniciativa essa campanha do DETRAN-PE envolvendo os ciclistas, principalmente, porque, lamentavelmente, a maioria não sabe ou insiste em não querer saber (ou não querem seguir mesmo) de seus direitos e deveres pela nova regra de trânsito. Por isso, é muito comum ver ciclistas passando sinal vermelho; ver ciclistas parando na faixa de pedestre; ver ciclistas conduzindo a bicicleta na contramão da via; ver ciclistas pedalando na parte esquerda de via de mão única; ver ciclistas circulando em calçadas,....

Claro que existe o outro lado da moeda também, como: a maioria quase que absoluta das cidades brasileiras não tem, tem pouca (e/ou mal cuidadas) ciclovias; a pouca (em muitos casos, até falta) de segurança de muitos municípios faz com que muitos ciclistas, com medo de serem assaltados, não cumpram o que determina o novo código de trânsito (Ex: parar em sinal vermelho pode significar assalto e perda da bicicleta); o ciclista não é respeito por motoristas, motoqueiros e até, pasmem, pedestres; enfim, várias questões se pode colocar aqui tentando justificar o não cumprimento do código de trânsito por parte da maioria dos ciclistas.

Porém, isso não justifica! E os fatos estão aí: em grande parte dos acidentes envolvendo ciclistas, são eles os principais responsáveis. Mesmo quando não respondem pelos desastres, se os ciclistas seguissem as novas normas e orientações de trânsito, certamente, as ocorrências e os seus impactos diminuiriam sensivelmente.

Portanto, na minha opinião, vale a pena seguir o Código de Trânsito!

A campanha do DETRAN-PE traz um folder com as seguintes orientações para os ciclistas:

USE: capacete, óculos ou viseira, cotoveleiras e joelheiras, além de roupas claras para que os outros condutores o vejam com maior facilidade. Equipamentos obrigatórios: retrovisor esquerdo, campainha, dispositivo retrorrefletor (tanto na frente como atrás da bicicleta), sinalização noturna na lateral (fixadas nos raios dos pneus) e nos pedais.

PROCURE: andas nas ciclofaixas e ciclovias. Quando não houver, pedale pela direita, perto do meio-fio, no mesmo sentido dos veículos. Prestar atenção nas conversões e nos cruzamentos, pontos de ônibus e veículos estacionados, pois as portas podem ser abertas de forma repentina. Quando estiver em grupo, pedalar sempre em fila única. Sinalizar (com o braço mesmo) sempre suas intenções. Respeitar a preferência do pedestre.

EVITE: circular em ruas muito movimentadas. Pegar “carona” em ônibus ou caminhões. Usar fones de ouvido. Pedalar sob efeito de bebida alcoólica.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 16.05.2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

MEU NOVO ORKUT: EM Comunicação – Assessoria de Imprensa


MEU NOVO ORKUT: EM Comunicação – Assessoria de Imprensa
(http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?rl=ls&uid=6001506122638006309 ).

Vou aproveitar o espaço de meu blog para divulgar um outro meio legal de comunicação que fiz: o meu novo orkut (EM Comunicação – Assessoria de Imprensa). Nele também há bastante informação sobre os mais diversos temas e particularidades a respeito de minha pessoa e de meu trabalho como jornalista. Vale a pena conferir! O endereço é: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?rl=ls&uid=6001506122638006309 . Até mais!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 22.05.2008 (atualizado em 13.05.2009)

Livro Prático do Emprego



Livro Prático do Emprego


Não sou muito de indicar livro de leitura, pois acho isso muito pessoal. Mas, às vezes, gosto de sugerir, quando me identifico demais com a obra. Têm alguns livros bastante legais que, posteriormente, havendo possibilidade, mostrarei de forma bem sucinta para despertar a curiosidade e o interesse pela leitura. Um deles é o “Livro Prático do Emprego”, do autor Ronaldo Medeiros, apoiado pela editora Ediouro. Trata-se de um guia para se conseguir emprego muito interessante e com uma linguagem bastante acessível. O mais legal é que Ronaldo Medeiros vai despertando o interesse e a consciência do leitor para o tema “emprego”, através da história do trabalho na sociedade até os dias atuais. Com isso, o autor mostra e dar dicas de como conseguir o emprego que se escolheu e de como conservar seu emprego. Vale a pena realmente adquirí-lo! E o preço é bastante acessível: o livro custa R$ 10,90 e pode ser pedido pelo site da Ediouro (www.ediouro.com.br) ou encontrado em alguns lugares como supermercados e livrarias. A obra, de 125 páginas, conta com 3 (três) capítulos divididos em 9 (nove) partes.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 22.05.2008 (atualizado em 13.05.2009)

Participem deste BLOG também com suas CIDADANIAS!



Participem deste BLOG também com suas CIDADANIAS!


Se vocês tiverem alguma(s) informação(ões) VERÍDICAS, seja(m) denúncia(s) construtiva(s) ou acontecimento(s) importante(s) sobre a estrutura da cidade em que moram, ou de outra(s) cidade(s), mandem o texto (com foto e telefone de contato – apuração do conteúdo enviado) para meu e-mail: emcomunicacao@hotmail.com . Lembrem-se: a participação de todos nós é importantíssima para melhorar, cada vez mais, a sociedade que estamos inseridos. Este blog é também mais um espaço para vocês exercerem suas cidadanias.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 22.05.2008 revisado em 26.05.2008 (atualizado em 13.05.2009)

SEI: até quando o descaso em alguns terminais? SEI não, viu?


SEI: até quando o descaso em alguns terminais? SEI não, viu?

No dia 10 de maio de 2008 (ano passado), de casa em direção ao centro do Recife, eu me deparei novamente com uma imagem que, infelizmente, já está fazendo parte, há mais de uma década, do cotidiano da Região Metropolitana da capital pernambucana: a pouca estrutura para os usuários e a falta de manutenção básica da maioria dos terminais do Sistema Estrutural Integrado (SEI), especialmente, o do Joana Bezerra, em Recife.

O SEI é uma rede de transporte público que engloba linhas de ônibus e de metrô. Todas as linhas são integradas através de terminais especialmente construídos para isso. A parte externa dos terminais é de responsabilidade do Grande Recife Consórcio de Transporte (antiga EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), que é um órgão vinculado ao Estado e aos 14 municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR), através de um consórcio de transporte, primeira experiência do tipo no País. Já o lado interno dos terminais, onde ficam as paradas do metrô, é de responsabilidade do Metrorec (Metrô do Recife), repartição pública da União em Pernambuco.

Neste texto, especificamente, vou destacar a questão dos banheiros públicos nos terminais do SEI. Muitos terminais não têm. Os que possuem, poucos funcionam bem e a maioria sem a menor condição de higiene, servindo até de foco para doenças como a dengue, por exemplo. O terminal de Joana Bezerra se enquadra neste último, como mostram as fotos. Um absurdo! Lamentável! Até quando haverá descaso nesta área?

Já no caso do metrô, apesar de todas as boas orientações para se tratar bem o usuário, para se usar banheiro particular dos trabalhadores do metrô, já que, como citei, na maioria dos terminais não existem banheiros públicos, os contribuintes, pasmem, chegam até mentir para os vigilantes ou funcionários e, não raras vezes, não conseguem a compreensão.

No entanto, vale ressaltar que, periodicamente, são realizadas pesquisas para saber a opinião dos usuários sobre as falhas e as possíveis melhorias a serem feitas no SEI. Eu, inclusive, já participei de uma das campanhas, como cidadão. Mas, pelo visto, a pesquisa não está sendo muito levada em consideração pelas autoridades, pelos seguintes fatos: falta de segurança, poucos banheiros públicos, frota pequena de ônibus, entre outros. Por outro lado, é evidente a evolução do sistema, com mais terminais integrados, novos metrôs climatizados, novas linhas de ônibus. Porém, existe ainda uma clara falta de uma estrutura eficaz e básica para a demanda de usuários do SEI.

Entre os dias 03 de janeiro e 10 de fevereiro de 2008 fiz uma viagem ao Estado do Rio de Janeiro e a realidade nos terminais integrados, seja de trem ou de metrô ou ônibus, é bem parecida, com algumas exceções, é claro. O pior é que isso acontece em todas as metrópoles brasileiras, infelizmente, com uma ou outra diferença. Até quando o cidadão será desrespeitado?Quando questionadas sobre esta situação, as autoridades vêm sempre com o mesmo discurso: “Isso é um problema de todas as cidades e estamos tentando encontrar formas de solucioná-lo”. Ora! O problema de saneamento básico em terminais de transporte público não é tão difícil de resolver. Basta aplicar direito o dinheiro dos impostos de nós contribuintes (cidadãos, usuários) e fiscalizar o trabalho dos funcionários que cuidam do serviço de higiene das paradas do SEI. Por isso que, na minha opinião, nada justifica o descaso ou o pouco caso, como queiram!

Neste mesmo dia, por exemplo, os funcionários de limpeza da Estação Joana Bezerra estavam conformados com a situação do banheiro e praticamente não fizeram nada de relevante para limpá-lo e atender melhor os usuários. Mesmo com a aparente falta de água, tinham tonéis com o líquido que davam para fazer a higiene do local. Não vou entrar em detalhes de como presenciei o banheiro porque foi algo horrível e o mais importante para reflexão social é o registro da situação. As fotos dão uma idéia do estado do local.

Mais informações sobre o SEI pelo site do Grande Recife (http://www.granderecife.pe.gov.br/). O Grande Recife Consórcio de Transporte disponibiliza serviço com ligação gratuita, pelo telefone 0800-0810158, das 7h às 19h, nos dias úteis, para informações e reclamações sobre o Sistema de Transporte Público de Passageiros. Já a Central de Informações de Trânsito do Grande Recife Consórcio de Transporte funciona 24 horas por dia, através do telefone 118. Neste outro contato, a população pode repassar informações sobre problemas na sinalização semafórica e gráfica, tirar dúvidas ou dar sugestões a respeito das questões do trânsito dos municípios conveniados ao Estado. O Grande Recife também disponibiliza e-mail para dúvidas, denúncias e sugestões, que é o: imprensa@granderecife.pe.gov.br . Além disso tem espaço da ouvidoria no site para estas mesmas iniciativas.

Outra fonte de consulta é o site do Metrorec (http://www.metrorec.com.br/). O telefone da ouvidoria do órgão federal em Pernambuco é (81) 2102.8500. O e-mail é: ouvidoria@metrorec.com.br .

Além de cuidar, vale muito a pena fiscalizar para melhorar o que é nosso!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 22.05.2008 revisado em 26.05.2008 (atualizado em 13 e 14.05.2009)