quinta-feira, 11 de junho de 2009

Liberação do Estádio dos Aflitos: Justiça com Injustiça!


Foto do site: www.timbunet.com.br

Liberação do Estádio dos Aflitos: Justiça com Injustiça!

Aconteceu no final do primeiro semestre de 2008, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), entidade máxima que discute e define as legalidades do esporte no Brasil, deu uma mancada daquelas. Para muitos, mais um fato polêmico envolvendo a entidade. O prejudicado na ocasião, foi o time do futebol pernambucano, Clube Náutico Capibaribe, e quase sobra para o Sport Clube Recife – também do estado – na final da Copa do Brasil também daquele ano (2008). O Náutico jogou com o Botafogo do Rio de Janeiro no Estádio dos Aflitos, sua sede, pelo Campeonato Brasileiro. Houve uma confusão e, simplesmente, o Estádio dos Aflitos ficou impedido de receber os jogos do Campeonato até o Náutico ser julgado. Depois de mais de duas semanas, o alvirrubro pernambucano foi absolvido. Mas o estrago já tinha acontecido, afinal de contas, na prática o clube foi penalizado sem ter o direito de defesa. Ou seja, a justiça fez-se com injustiça, uma vez que o clube pernambucano acabou sendo inocentado depois de levar a penalidade. Infelizmente casos como este, estão cada vez mais freqüentes em nossa sociedade, não só na área esportiva como nas diversas outras áreas. Gente que é julgada antes mesmo de sua defesa. É algo para se refletir.

Mas, voltando ao que aconteceu com o Náutico, só para relembrar a história: num jogo válido pelo Campeonato Brasileiro de Futebol da Série A (1ª Divisão), o jogador (zagueiro) do Botafogo, André Luís, foi expulso; recusou-se a sair de campo; reagiu ao solicitado pedido de ajuda policial; jogou objeto na torcida (atingindo, inclusive, um senhor de idade); e ofendeu autoridade policial ao não conseguir entrar nos vestiários da forma que ele queria – a pulso – porque o local fica normalmente trancado durante a realização do jogo para evitar invasão ou confronto de diretorias e seguranças dos clubes envolvidos e policiais. Segundo a Federação Pernambucana de Futebol, responsável pela administração da partida de futebol, durante os jogos no Estado, este é um procedimento legal. Resultado dessa confusão: terminou o jogador tendo que sair por um espaço no meio da torcida. Durante a saída de André Luiz, o presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, tentou interferir na ação policial, segundo ele, para “defender” o jogador da “agressão” que o mesmo estava sofrendo. Na verdade, a interferência do dirigente foi violenta. Ele partiu para cima dos policiais que tiveram que o conter, o detendo também. No final, André Luiz foi penalizado e Bebeto vai responder judicialmente por desacato a autoridade.

Tudo isso ocorreu sem em nenhum momento haver participação dos jogadores, da torcida e do Clube Náutico Capibaribe no acontecimento. A única participação alvirrubra foram os gritos da torcida. Mas não houve invasão de campo; ninguém jogou objetos das arquibancadas para o gramado; não aconteceu pancadaria entre os jogadores nem entre os torcedores nem dirigentes das equipes de futebol que estavam jogando. Sendo assim, não fazia sentido o Náutico ser penalizado. Nada justifica. Não foi ele que arrumou a confusão, mas sim, o jogador e o dirigente do Botafogo.

A história terminou com o Náutico absolvido. Mesmo assim, por conta da demora do julgamento, em virtude da aquisição de provas, o clube pernambucano deixou de jogar, na época, acreditem três vezes em seu campo (Estádio dos Aflitos). Ou seja, na prática foi uma punição. Por tudo que foi exposto duas ficaram no ar: Por quê em nosso País, muitas vezes, a justiça se faz com injustiça ou de forma bastante atrasada? Até quando a sociedade brasileira ficará “refém” da falta de critérios uniformes, do excesso de burocracia, da pouca estrutura e de possíveis “influências externas” na justiça do Brasil, inclusive na desportista?

BEBETO DE FREITAS - E eu vou contar uma coisa a vocês, caros leitores, eu me surpreendi com a atitude de Bebeto de Freitas, pois o considero um senhor correto. Bebeto de Freitas já foi técnico de seleções de vôlei como as do Brasil e da Itália e sempre me pareceu ser um cara equilibrado. Nos debates de mesas redonda que já o vi participar, o dirigente sempre se mostrou um cara consciente e crítico da realidade do futebol brasileiro, dando, em várias oportunidades, opiniões bastante pertinentes, consistentes para a melhoria deste esporte no País. Como diz o ditado: “nada como um dia após o outro”.

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 27.07.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Temporada Junina do Recife em 2008: a Melhor de Todos os Tempos!


Foto do site da Prefeitura do Recife: www.saojoaodorecife.com.br

Temporada Junina do Recife em 2008: a Melhor de Todos os Tempos!

Sem bairrismo, mas com o realismo de quem acredita numa sociedade melhor em todos os sentidos, a temporada junina (o popular São João) do Recife em 2008 foi disparada a melhor que eu já presenciei na cidade! Entre os dias 05 e 29 de junho de 2008, a “Veneza Brasileira” se transformou num imenso arraial para todas as idades, gostos e moradias. As propostas da descentralização cultural e da multiculturalidade mostraram que vieram para ficar. Muitos artistas e quadrilhas juninas se apresentaram nos mais diversos pontos espalhados por toda cidade. A proposta de multicuturalidade que está dando certo desde o primeiro governo de João Paulo, através do carnaval, estendeu-se também para a temporada junina, possibilitando o acesso gratuito (na verdade, o acesso justo, pois o dinheiro investido vem dos tributos que cada um de nós pagamos, mas que outros governos repassavam menos para este tipo de conhecimento) de todos a cultura e as suas mais variadas ramificações. É a verdadeira inclusão cultural posta em prática! Resultado: um São João 2008 bastante eclético e diversificado!

Como diz a turma do Rappa, “Valeu a Pena” demais desfrutar, em todos os cantos da cidade, dos acordes dos mais variados artistas, como: Dominguinhos, Nando Cordel, Território Nordestino, Petrúcio Amorim, Maciel Melo, Cristina Amaral, Geraldinho Lins, Ivan Feraz, Israel Filho, Lampiões e Maria Bonita, Santanna, Silvério Pessoa, Poeta Pedro Américo, Trio Independente, Tri Xodó, Coco Bongar, Zé Bicudo, Gabriel Sá, Mazinho do Arcoverde, Trio Xamego Bom, Orquestra Sanfônica de Santa Cruz do Capibaribe, Agostinho do Forró, Meninos do Coqueiro, Aurinha do Coco, João Limoeiro, Bellas Marias, Forró Quentinho, Projeto Confraria do Forró, Poeta Antônio Marinho, Trio Xodó Maior, Os Maias, Nilton do Baião, Selma do Coco, Arlindo dos 8 Baixos, Genival Lacerda, Irah Caldeira, Nádia Maia, Quinteto Violado, Banda de Pau e Corda, Trio Nordestino, Josildo Sá, Chiquinha Gonzaga, Genaro com Walkíria, Cascabulho, Isaac Sete Cordas, Cezinha do Acordeon, Flávio José, Flávio Leandro, Sanfonéia, Assissão, Lia de Itamaracá, Beto Hortis, Geraldo Maia, Rogério Rangel, entre outros, inclusive todos que participaram das inúmeras e tradicionais quadrilhas juninas. Parabéns! Emocionante!

Porém, nobres leitores, claro que as idéias não são perfeitas, mas a proposta de multiculturalidade é mais que justa, pois, como escrevi acima, todos nós pagamos impostos, desde o mais rico ao mais pobre, materialmente falando. Ou seja, todos nós somos iguais, não só perante a Deus, mas também em importância para a sociedade. Sem cada um de nós certamente não cresceríamos em algum momento ou em várias situações. É justo todos nós termos acesso a cultura e merecemos usufruir daquilo que pagamos em cada imposto, inclusive em outras questões como saúde e educação que já vem melhorando muito na cidade ao longo dos anos. O mais interessante neste período junino é que, apesar de ser praticamente um mês de festa, proporcionalmente, não há muita violência, comparados a outros períodos festivos do ano.

Neste ano de 2009, a temporada junina em Recife também promete, com uma programação, na minha opinião, bem mais regional. Mais informações sobre o São João na capital pernambucana, através dos sites da Agenda Cultural do Recife (www.recife.pe.gov.br/agendacultural) e do São João do Recife (http://www.saojoaodorecife.com.br/). Ótimo arrasta-pé para todos!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 27.07.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Hospital de Câncer de Pernambuco precisa de ajuda!


Hospital de Câncer de Pernambuco precisa de ajuda!

Com o objetivo de atender ainda mais pessoas, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) está fazendo uma campanha para receber diversos tipos de doações. Atualmente são tratadas no HCP mais de 800 pessoas. Este número pode aumentar se cada um de nós ajudarmos. Não vamos ficar só esperando atitudes das autoridades para melhorar esta realidade. Para mais informações sobre a campanha de doação é só ligar para (81) 3412.2803. Cada doação pode salvar mais vidas. Participem!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 04.06.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Blues de Primavera


Blues de Primavera

Uma obra poética que reúne diversas formas de construção de texto; desperta para os mais variados tipos de sons; e mostra o encanto da natureza de uma maneira geral, seja ela humana ou animal. Assim é o livro “Blues de Primavera”, do escritor pernambucano, Geraldo D’Almeida Alves. Tem dois textos que destaco: um é o poema “Seios”, cuja forma (literalmente), segundo o autor, foi intencionalmente de uma mulher despida; e o outro escrito é o “Natureza”, que faz uma crítica sobre a crise ambiental provocada pelo homem e descreve, mesmo romanticamente, como seria um ecossistema natural, equilibrado e ideal, para assim, provocar uma maior reflexão sobre o assunto. Muito legal o livro de poesias de Geraldo D’Almeida Alves! Para entrar em contato com o autor, o seu telefone (81) 8822.1392 e o seu e-mail: filosofoalves@hotmail.com .

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 04.06.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Disque-Denúncia Contra a Violência Sexual Infantil em Pernambuco


Disque-Denúncia Contra a Violência Sexual Infantil em Pernambuco

O cidadão pernambucano tem um meio pacífico, legal e eficaz para lutar Contra a Violência Sexual Infantil no Estado: é o Disque-denúncia. Os telefones do Disque-denúncia (no Estado de Pernambuco - PE) Contra a Violência Sexual Infantil (Crimes de Exploração Sexual Infantil) são o (81) 2101.3200 (Recife-PE) e o (87) 3861.6864 (Petrolina-PE). Já o Disque-Denúncia Contra a Violência Sexual Infantil para todo País (Brasil) é o telefone 100. O cidadão pernambucano ainda tem o Disque-Denúncia para outros tipos de crime, cujo número é o (81) 3421.9595. Cada cidadão pode fazer sua parte para diminuir a violência infantil e outros tipos de crime no Estado. Vale a pena participar, denunciando!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 04.06.2008 (atualizado em 11.06.2009)

Reflexo de um Espelho


Reflexo de um Espelho

Amor e amizade são fundamentais na vida do ser humano. Pensando assim, a poetisa pernambucana, Fernanda Jardim, através do livro “Reflexo de um Espelho”, lançado em 2008, fez uma obra literária maravilhosa com vários poemas sobre estes dois sentimentos bastante próximos, praticamente um reflexo do outro. Destaco os textos “Andanças”, “Olhos de Águia”, “Você”, “Saudades” e “Amigo”. Apesar de ter apenas 33 anos, este já é o 3º (terceiro) livro de Fernanda Jardim. Para saber mais informações do livro “Reflexo de um Espelho”, inclusive de como adquiri-lo, é só entrar em contato com a própria Fernanda Jardim pelos telefones (81) 9287.7882 ou (81) 3339.4127. Ou também através de seu e-mail: jardim2717@hotmail.com . A leitura deste livro vale realmente a pena!

Texto de Eduardo Maia, jornalista (DRT-PE: 3.444) – 04.06.2008 (atualizado em 11.06.2009)